Lionel Richie ganhou chance na carreira após 'piti' de Rick James, diz doc
Lionel Richie é um dos nomes mais conhecidos da música norte-americana, mas ele só conseguiu o empurrão definitivo em sua carreira por conta de uma atitude intempestiva do cantor e músico Rick James. É o que diz um documentário dedicado a celebrar a vida do multi-instrumentista, chamado "Bitchin: The Sound and Fury of Rick James".
No filme, que tem sua estreia hoje no Festival de Tribeca em Nova York, quem conta a história é Kerry Gordy, filho do poderoso Berry Gordon, um dos fundadores da Motown — icônica gravadora dos anos 70 e 80. De acordo com ele, James teve um ataque de fúria na mesa do presidente da gravadora, Jay Lasker: o artista cheirou cocaína na mesa dele, subiu e pulou em cima do móvel e, por fim, tirou o pênis para fora da calça e o esfregou na cara de Lasker, gritando: "Venda meu maldito disco!".
O episódio foi decisivo na carreira de Rick James e também de Lionel Ritchie: Lasker decidiu deixar de investir no primeiro para dar mais atenção para a carreira do segundo, que deslanchou em seguida, o tornando um dos maiores nomes da gravadora. Logo depois, a carreira de James caiu no ostracismo, o que piorou por conta da concorrência pesada na época — ele teve uma rivalidade agressiva com Prince, por exemplo.
James voltou a ter sucesso apenas no começo dos anos 2000, quando o humorista Dave Chapelle o resgatou em seu programa de comédia e apresentou suas músicas para uma nova geração. No entanto, poucos meses depois, ele morreu por conta de uma insuficiência cardíaca e pulmonar. A autópsia encontrou nove remédios em seu sistema. Ele tinha 56 anos.
O documentário desbrava a vida de James, considerado um dos músicos mais autênticos dos anos 70, quando despontou para o sucesso com músicas como "Super Freak" e "Give It to Me Baby". As polêmicas envolvendo seu nome vieram na mesma medida em que vendia discos e ingressos de shows em suas turnês. O filme ainda não tem previsão de estreia nos cinemas.
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