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Rodrigo Bocardi ajuda jornalista após se confundir no 'Jornal da Globo'

Rodrigo Bocardi apresentou o "Jornal da Globo" ontem - Reprodução/TV Globo
Rodrigo Bocardi apresentou o "Jornal da Globo" ontem Imagem: Reprodução/TV Globo

Do UOL, em São Paulo

23/06/2021 10h19Atualizada em 23/06/2021 10h19

O jornalista Rodrigo Bocardi ajudou a colega de trabalho Flávia Jannuzzi, enquanto ela entrava ao vivo do Rio de Janeiro no "Jornal da Globo" de ontem.

Bocardi, que está substituindo Renata Lo Prete no comando do telejornal, chamou Flávia para falar da nova variante do coronavírus identificada no estado.

A repórter informou que a linhagem chamada de P.5 foi localizada no sul do Rio de Janeiro e que 19 casos dessa variante foi identificado no estado de São Paulo, mas que ainda falta informações sobre a agressividade.

Foi quando Flávia se confundiu ao explicar como surge as variantes:

Especialistas dizem que é normal a mudança do vírus à medida que ele se espalha. E pode haver muitas modificações genéticas, ou seja, quanto mais o vírus circula maior... Perdão, me perdi.

Flávia Januzzi - Reprodução/TV Globo - Reprodução/TV Globo
A repórter Flávia Januzzi em participação no "Jornal da Globo"
Imagem: Reprodução/TV Globo

Bocardi interveio e concluiu a explicação para a repórter organizar as outras informações e concluir a entrada ao vivo.

Imagino que quanto mais ele circula maior a probabilidade de surgirem novas variantes. As pessoas não tomam a vacina, a vacinação não anda e a gente vai virando um grande produtor de variantes. É o que tem ocorrido no nosso país. Por isso a importância da vacinação, né Flávia? Os casos aumentando, e as pessoas demorando para tomar a segunda dose, por isso acaba ficando mais difícil para todos.

Vírus sofrem mutações de forma natural — a adaptação a novos ambientes biológicos é a chave do sucesso evolutivo dos vírus, como mostrou VivaBem.

Quando entra numa célula, um único vírus é capaz de gerar milhares de cópias novas e rapidamente. O seu material genético é introduzido nas células do hospedeiro. Durante o processo de replicação, as enzimas responsáveis pelas cópias podem introduzir erros no genoma (alterações nas "letrinhas" que compõem o código genético). Quanto maior a taxa de transmissão, maiores são as chances de surgirem novas variantes.

Segundo o Centro de Controle e Prevenção de Doença (CDC, na sigla em inglês) dos Estados Unidos, a primeira nova cepa do coronavírus identificada, a alpha, no Reino Unido, elevou em 50% a transmissão da doença. Mesmo índice apontado para a variante Beta, surgida na África do Sul. O CDC ainda não possui dados para a gamma — no Amazonas — nem para delta, identificada na Índia.