MC Gui é proibido de viajar sem autorização de juiz após ida a cassino
O cantor MC Gui não poderá viajar sem autorização judicial e deve se apresentar à Justiça a cada três meses, de forma presencial, para informar e explicar suas atividades, segundo decisão da Vara do Juizado Especial Criminal do TJSP (Tribunal de Justiça de São Paulo).
As condições foram estipuladas pelo juiz Fabricio Reali Zia para a suspensão do processo.
Com isso, o cantor também não pode deixar de comparecer à comarca local por mais de 15 dias.
A decisão é resultado de um flagrante que aconteceu em março deste ano, em que ele e o jogador do Flamengo Gabigol foram detidos em um cassino clandestino no bairro da Vila Olímpia, zona sul de São Paulo, durante o período de restrições de circulação devido à pandemia. Por isso, o evento foi classificado pelo TJ como infração de medida sanitária preventiva.
A suspensão condicional do processo estabelece outras medidas para serem cumpridas por MC Gui como, por exemplo, proibição de frequentar casas de jogos e prostituição. O cantor deverá obedecer as limitações impostas pela Justiça por dois anos.
Declaro a suspensão do processo por dois anos com as condições previstas no § 1º, incisos II a IV do mencionado artigo, ou seja, proibição de frequentar lugares de reputação duvidosa; casas de jogos, casas de prostituição, proibição de ausentar-se da comarca onde reside, sem autorização do Juiz, por mais de 15 (quinze) dias; comparecimento pessoal e obrigatório a Juízo, TRIMESTRAL, para informar e justificar suas atividades, assim que liberado o ingresso ao fórum para as referidas justificações, tudo sob pena de revogação. Determino à serventia a fiscalização das apresentações à Justiça, mediante elaboração de termo de comparecimentos. Deixo registrado, por fim, que a contagem do prazo de dois anos inicia-se desde já, inclusive no que concerne às apresentações à justiça.
No flagrante de março, MC Gui e Gabigol foram levados para a delegacia com outras 150 pessoas. Eles assinaram um termo se comprometendo a prestar depoimento futuramente e foram liberados na sequência.
O deputado federal Alexandre Frota (PSDB-SP) participou da operação e postou um vídeo em suas redes sociais. De acordo com a Polícia Civil, o parlamentar foi o responsável pela denúncia e, por isso, estava no local.
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