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Ficava dilacerada, diz Flávia Alessandra sobre cenas de agressão em novela

Altas Horas: Flávia Alessandra relembra cenas de agressão em Salve-se Quem Puder. - Reprodução/Rede Globo
Altas Horas: Flávia Alessandra relembra cenas de agressão em Salve-se Quem Puder. Imagem: Reprodução/Rede Globo

Colaboração para o UOL, em São Paulo

18/07/2021 15h59Atualizada em 19/07/2021 08h45

Convidada do "Altas Horas", da Rede Globo, a atriz Flávia Alessandra, de 47 anos, falou sobre o fim da novela "Salve-se Quem Puder" e contou ter sofrido ao gravar as cenas de violência doméstica sofrida pela sua personagem.

A mulher do apresentador Otaviano Costa, do Otalab, do UOL, iniciou seu relato sobre o trabalho na novela fazendo questão de registrar seu apoio a todas às mulheres que são vítimas de violência dentro de seus lares.

Minha personagem nos últimos capítulos passou por isso, e eu acho que é um tema que a gente tem sempre que trazer à tona: a violência contra a mulher. A gente não pode aceitar. Não existe justificativa nem desculpa.

"A vítima é a mulher. Se você souber, denuncie! Vamos apoiar umas as outras. Vamos dar um basta. Em briga de marido e mulher a gente deve se meter, sim, para salvar a mulher", completou.

Flávia Alessandra deu vida a personagem Helena que na trama e sofria com as agressões do marido, Hugo (vivido pelo ator Leopoldo Pacheco). A atriz contou que chegava em casa devastada por saber que o que viveu em uma novela é o dia a dia de muitas mulheres pelo mundo.

Depois das sequências finais que eu fiz de agressão, eu chegava em casa tão dilacerada. Deve ser devastador uma mulher passar por isso. Deve ser muito difícil ela conseguir, de fato, reagir. E nos tempos de pandemia, o que tem se visto é o aumento da agressão, porém não da solução, porque a mulher está sendo obrigada a estar coagida com seu agressor dentro do mesmo lugar.

Flávia encerrou o seu relato sobre as gravações de "Salve-se Quem Puder" aconselhando a todos a tentarem ajudar as vítimas de violência doméstica. Afinal, não existe justificativa para uma pessoa sofrer nenhum tipo de agressão.

Então, quando você tem a constatação de que aquilo está acontecendo, se meta sim. A gente não pode achar normal. Não existe justificativa para essa monstruosidade.