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Buddy recupera cerca 90% do movimento da mão após acidente: 'Já melhorou'

Cake Boss dá detalhes do acidente na mão - Reprodução/RecordTV
Cake Boss dá detalhes do acidente na mão Imagem: Reprodução/RecordTV

Colaboração para o UOL, em São Paulo

01/08/2021 20h42Atualizada em 02/08/2021 02h28

Buddy Valastro, de 44 anos, abriu o jogo, pela primeira vez, após ter tido a mão direita esmagada na máquina de boliche de sua casa e revelou que conseguiu recuperar cerca de 90% do movimento após cinco cirurgias para correção.

Em entrevista ao "Domingo Espetacular", da RecordTV, o confeiteiro, conhecido como "Cake Boss", relembrou o dia do acidente, no dia de 20 de setembro do ano passado, e contou que a fatalidade aconteceu pelo fato da máquina de boliche ter ficado sem uma peça após uma reforma no porão de sua casa.

Buddy mostra máquina que esmagou suas mãos - Reprodução/RecordTV - Reprodução/RecordTV
Buddy mostra máquina que esmagou suas mãos
Imagem: Reprodução/RecordTV

"Acontece que, recentemente, o porão foi repintado e esqueceram de pôr uma peça da máquina de boliche. Por isso, ela começou a travar. Então, eu fui lá trás tentar arrumar. Em um segundo que eu olhei para o lado, a máquina prensou a minha mão e um grande pino de metal atravessou no meio", relembrou.

O artista explicou que ficou com a mão presa na máquina e precisou pedir socorro para sua família. "A máquina ficou indo e voltando esmagando a minha mão", declarou.

Os filhos Buddy Jr. e Marco, de 17 e 14 anos, afirmaram que o dia foi um dos mais assustadores na vida da família.

"Foi horrível. Foi eu que tive que cortar o pino fora com uma serra. Eu fiquei com medo de cortar a mão dele", contou Buddy Jr. "É incrível como ele está se recuperando. Ele já está bem melhor", acrescentou o Marco.

Após o acidente, Buddy Valastro passou por diversas cirurgias e sessões de fisioterapia na mão direita e conseguiu recuperar cerca 90% dos movimentos.

Foram cinco operações até agora e já melhorou bastante. Só depois da cirurgia de fevereiro desse ano que eu tive ideia do que eu podia recuperar. Esses dedos eu nem conseguia dobrá-los, ou fechar o punho. Considerando tudo o que aconteceu, eu não posso servir como modelo de mãos, mas posso fazer bolos.

Mesmo com a recuperação em boa evolução, o confeiteiro ainda corre risco de voltar a passar por novo procedimento cirúrgico nos próximos meses. "Eu ainda faço fisioterapia, provavelmente até setembro, o que vai dar um ano depois do acidente. E são grandes as chances de eu ter que fazer uma nova cirurgia", revelou.

Para mostrar que está bem, o artista levou a equipe do jornalístico da RecordTV a sua fábrica de bolos e mostrou que não desaprendeu a fazer o que mais ama: bolos:

Minhas mãos me transforaram em quem eu sou. Essa é a minha mão dominante, o que é pior anda. Olha, eu ainda posso confeitar. Não do mesmo jeito, é diferente, mas consigo. A memória está aqui. Mesmo depois do acidente, minha mão sabia o que fazer, só não conseguia. É algo natural.