Modelo achada desorientada há um ano vive em condições precárias com a mãe
Quase um ano após ser encontrada andando desorientada pelas ruas do Morro do Cantagalo, zona sul do Rio de Janeiro, a modelo Eloísa Fontes vive hoje uma situação bem diferente de quando fazia sucesso nas passarelas.
Após passar sete meses internada em uma clínica para dependentes químicos em Maceió, como revelado em reportagem do jornal "Extra", Eloísa voltou a morar com a mãe Luciene em Piranhas, sua cidade natal no estado de Alagoas.
"Depois de sete meses conhecendo pessoas que perderam tudo na vida por causa das drogas, sei que vou viver em recuperação. Eu não tenho nenhuma intenção de manipular ninguém. Sei que não posso (me drogar) e sou dodói", disse a modelo em entrevista ao jornal, revelando que pretende retomar a carreira:
Modelar está nas minhas veias. Eu sou uma profissional. Eloísa Fontes
A reportagem revela que a modelo, que chegou a ganhar R$ 35 mil por foto, não fez uma poupança. Agora, o auxílio-doença que Luciene recebe mal dá para arcar com os remédios de Eloísa e com as contas básicas da casa. As duas contam com o auxílio de Samoel, irmão mais novo da modelo que mora a 50 minutos do sítio em que elas estão.
"Estou desempregado há quatro anos e não tenho condições de dar mais assistência. Decidi abrir uma vaquinha para tentar comprar nem que seja um veículo qualquer e fazer esse trajeto que faço todo dia a pé, e juntar outro dinheiro para ajudar no sustento dela", contou o rapaz.
Eloísa, que completou 28 anos no dia da entrevista, disse que "nasceu de novo". "O que eu quero para minha vida é um futuro brilhante. Porque nasci de novo. E sinto que minha vida acabou de começar", declarou.
Após um ano longe das drogas, ela se sente mais tranquila.
Estou me sentindo em paz. Na minha internação, aprendi a ter paciência e ser paciente. Sei que a oportunidade vai chegar.
Antes de voltar ao convívio social, a modelo quer ficar próxima à família e recuperar a confiança da mãe.
"Preciso ficar um pouco com minha família. Se eu for viajar, Samoel irá comigo. Aprendi a dar valor ao que não dava. A internação foi primordial para isso. Também aprendi bastante coisas sobre AA e NA. O que sinto mais falta é da confiança da minha mãe", completou.
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