Artur Xexéo ganha placa de homenagem em Copacabana, no Rio
O escritor Artur Xexéo foi homenageado na manhã de hoje em Copacabana, zona sul do Rio de Janeiro. Morto em junho por um linfoma não-Hodgkin de células T, o escritor morava no bairro que agora tem uma placa com seu nome e um resumo de sua trajetória.
O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (PSD), foi o idealizador da homenagem. Além de Paes, estiveram presentes na inauguração da placa os irmãos mais velhos de Xexéo e o viúvo, Paulo Severo.
Em entrevista à Globonews, emissora em que Xexéo trabalhava, Severo comentou a importância da escolha do Bairro Peixoto, uma localidade de Copacabana, como local de instalação da placa.
"Eu acho que essa homenagem encerra o ciclo de luto, porque é uma homenagem bonita, para cima. Ele morou no Bairro Peixoto por 40 anos, estava sempre presente nas crônicas dele. Eu morei com ele 30 anos aqui. Claro que a ausência é grande, é um recomeço de vida para mim agora", disse.
Na placa, lê-se "Escritor, jornalista, dramaturgo e grande entusiasta da programação cultura da cidade do Rio de Janeiro. Amante do teatro, da literatura, do cinema, da música e da televisão. Morador do Bairro Peixoto por 40 anos".
Amigos de profissão, como Arthur Dapieve e Flávia Oliveira, que dividiram a bancada do programa Estúdio I, da Globonews, com Xexéo, também participaram da homenagem.
Carreira na cultura e no jornalismo
Artur Xexéo era carioca e formado em jornalismo pela Facha. Seu primeiro estágio na área foi no Jornal do Brasil. Passou também pelas revistas Veja e IstoÉ. Foi editor do Segundo Caderno, do jornal O Globo, até tornar-se colunista.
Desde 2015, após a morte do ator José Wilker, Xexéo era comentarista da premiação do Oscar na TV Globo. É autor de "Janete Clair: a usineira de sonhos", biografia sobre a autora de novelas. Também escreveu o livro "O torcedor acidental", uma série de crônicas sobre suas coberturas das Copas do Mundo de futebol masculino.
Xexéo também era um profissional do teatro. Escreveu os musicais "A Garota do Biquíni Vermelho" (2010), "Nós Sempre Teremos Paris" (2012) e "Minha vida daria um bolero" (2018). Foi responsável pela dramaturgia do musical "Cartola - O mundo é um moinho". No Brasil, foi responsável pela adaptação da peça estadunidense "A cor púrpura". As informações são do acervo Memória Globo.
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