Nego é encontrado em motel; polícia fala em duas mulheres, mas volta atrás
Dado como desaparecido desde ontem por amigos e familiares, Nego do Borel estava no motel Corinto, em Vila Isabel, na zona norte do Rio de Janeiro. Inicialmente, a polícia informou que ele estaria com duas mulheres, mas voltou atrás na versão.
O cantor foi levado à Delegacia de Paradeiro de Desaparecidos (DDPA), no Recreio dos Bandeirantes, onde a mãe e o empresário do artista estavam mais cedo. Borel chegou irritado à delegacia e disparou ofensas contra a imprensa que estava no local. O cantor mostrou o dedo do meio aos repórteres que acompanhavam o caso. Assessor de imprensa do cantor, Anderson Faria afirmou que o cantor estava sob efeito de remédios.
Antes do cantor ser localizado, o assessor disse que tinha a expectativa de encontrá-lo o mais rapidamente possível: "Estamos tão surpresos quanto todo mundo. Corri para a casa dele, a gente está atrás dele, muito insistente para achar, esperançoso de que nada de ruim tenha acontecido".
Fontes ouvidas pelo UOL afirmam que, internamente, a Record TV tratava o caso como "duvidoso" e considerava a possibilidade de ser uma estratégia de se refazer a imagem de Nego do Borel. Na manhã de hoje, a assessoria de Nego informou à reportagem que ele seguia sem ser localizado.
O cantor foi visto, mais cedo, em Itacuruçá, em Mangaratiba, no estado do Rio de Janeiro. Nego estava acompanhado de um marinheiro, já que ele tem uma lancha no local em que divide o uso com amigos.
A mãe de Borel, Roseli Viana Pereira, fez um registro de desaparecimento ontem na 42ª DP do Recreio dos Bandeirantes, no Rio de Janeiro.
Ela teria dito que Nego saiu de casa chorando e pedindo para que ela "não o impedisse" de fazer o que ele queria. Ela ainda teria encontrado um bilhete em que o cantor acusava o reality "A Fazenda 13" (RecordTV) de fazer sua mãe chorar. O cantor foi expulso do reality show sob suspeita de abuso sexual.
"Crueldade das pessoas"
Mãe do Nego do Borel, Roseli criticou em entrevista ao jornal O Dia, para a jornalista Fábia Oliveira, as acusações de que o sumiço do filho tratava-se de uma ação de marketing: "Eu ainda me assusto muito com a crueldade das pessoas. Cresci na comunidade onde as pessoas se apoiam sem julgar uns aos outros. E falar que o sumiço do meu filho é uma invenção minha junto com a assessoria dele para chamar a atenção é tão absurdo que eu prefiro nem responder".
Neste momento eu sou uma mãe desesperada tentando juntar forças para ajudar a polícia com o que eu posso para achar o meu filho, que é o que realmente me interessa. Tenho certeza que quem é mãe agora, entende ou pelo menos imagina o que estou passando. Não desejo para ninguém.
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