Ex-mordomo de Roberto Carlos quer relançar livro proibido sobre o cantor
Há 42 anos, o ex-mordomo e procurador do Roberto Carlos, Nichollas Mariano, transformou o tempo que conviveu com o cantor em um livro, "O Rei e Eu". No entanto, o artista não recebeu a notícia muito bem e proibiu a obra de ser lançada. Atualmente com 76 anos, o ex-funcionário planeja uma nova publicação da história, com alguns detalhes a menos, para não chatear o antigo patrão.
"Devo ter sido um dos primeiros fãs do Roberto e nos conhecemos no início da década de 60, quando eu era discotecário da Rádio Carioca. Depois, tive a alegria de conviver com esse artista maravilhoso. Além de mordomo, eu era seu procurador. Eu podia assinar cheques, documentos e contratar em nome do Roberto. Vou contar no novo livro um pouco da minha história também, a história das rádios. Do Rei, não vou contar tudo", garante Mariano em bate-papo publicado no canal "FC Discos", no YouTube. Ele trabalhou com o Rei entre os anos 1962 e 1973.
O novo livro se chama "Esse Cara Fui Eu" e conta os bastidores do processo que levou à proibição do primeiro exemplar escrito sobre Roberto Carlos, em 1979. Ademais, Mariano contará a história do filme que seria lançado baseado na obra, com roteiro de José Louzeiro e atuação de Jece Valadão no papel principal. "Terá muitas histórias curiosas da época, como quando o advogado do Roberto Carlos tentou proibir que o Silvio Santos falasse do meu livro na rádio em que ele trabalhava. Silvio continuou lendo o livro para seus ouvintes, alegando que o livro havia sido proibido de ser vendido, mas não lido", recorda.
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