Todo poderoso
Generoso, exigente, workaholic e carrasco. Quem conhece Boninho, o todo-poderoso diretor de núcleo da Globo, tem impressões contrastantes sobre ele. O diretor completa 35 anos de emissora em 2019 em uma encruzilhada: o "BBB" deste ano patina na audiência e, para a próxima edição, a 20ª, o desafio certamente será maior.
Há ainda uma transição em curso que o afeta diretamente. Em novembro passado, a Globo anunciou uma dança das cadeiras que colocou Boninho como diretor de Gênero Variedades, ficando sob seu guarda-chuva todos os realities, os programas de auditório, games e musicais. As mudanças ainda não foram concluídas e, para quem as acompanha de perto, não há clareza se foram positivas ou não para ele.
O UOL tenta entrevistá-lo há alguns anos, mas Boninho nunca topa --avesso à imprensa, ele falou em raríssimas ocasiões nos últimos anos. Ele só costuma se manifestar para defender seus programas, em especial o "Big Brother Brasil", em geral pelo site oficial de entretenimento da Globo, o GShow, ou via Twitter.
A reportagem procurou familiares, amigos e ex-funcionários, pessoas que o conhecem bem, para tentar revelar as facetas do diretor.