O tênis é uma das paixões de Roberto Cabrini. Ao receber na semana passada a equipe do UOL em sua casa em Alphaville, condomínio de luxo localizado em Barueri, na Grande São Paulo, o jornalista de 58 anos está mancando com a perna esquerda: resultado de uma lesão sofrida em uma partida do esporte.
Atencioso, ele leva a nossa equipe a um passeio pela enorme casa de dois andares. O que mais chama a atenção é outra paixão de Cabrini, uma coleção de Fuscas e Kombis em miniatura na cozinha. Mas o que faz mesmo os olhos dele brilharem é o jornalismo.
Nunca peguei gripe, nunca fiquei doente, nem fome e frio durante uma cobertura. Esqueço tudo isso. Mas depois que passa a adrenalina, sinto tudo isso.
Com 41 anos de profissão, Cabrini fala de jornalismo com muito orgulho. E o espírito de repórter nunca o abandona. Mesmo no papel de entrevistado, Cabrini pode parecer um pouco intimidador, às vezes querendo controlar a entrevista e até se irritando com certos assuntos.
Durante as mais de duas horas de conversa, ele repassou reportagens que o consagraram no mundo jornalístico, como o caso PC Farias e o anúncio da morte de Ayrton Senna, falou sobre o início do governo Bolsonaro e a relação com Silvio Santos, seu chefe nos últimos 10 anos no SBT.