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Fábio Assunção justifica exposição da dependência química: "Desmitificar"

Fábio Assunção - Rafael Campos/TV Globo
Fábio Assunção Imagem: Rafael Campos/TV Globo

Do UOL, no Rio

26/10/2019 12h45

Fábio Assunção abriu seu coração em entrevista ao canal da Giovanna Ewbank, no Youtube. O ator tratou de um tema delicado ao justificar por que decidiu expor sua dependência química.

"Qualquer questão na vida da gente, não compartilhar, faz piorar. Não estou falando só de drogas, mas de qualquer questão. Se você guarda para você e não divide, isso vira um fantasma em sua vida. Desmitificar esse tema, para mim, que sou uma pessoa pública, praticamente foi obrigatório. Não foi nenhuma sacada minha", garantiu.

Apesar de há 10 anos ter tomado coragem de dizer publicamente que era viciado em drogas, em uma exclusiva para o Fantástico, na Globo, Fábio se considera tímido. "Sempre fui muito discreto mesmo. Sempre fui um cara de sair pouco. Não sou sociável", acredita.

O artista costuma opinar e defender diversas causas nas redes sociais. À apresentadora, ele contou usar seus perfis no Instagram e Twitter como um meio de comunicação direta com o público.

"Posto o que realmente faz sentido para mim naquele momento. Vou levar porrada, mas essa porrada vai ficar registrada, porque de uma certa forma a rede social vira uma biografia sua", definiu.

Fábio ainda comentou o caso da música pejorativa composta por Bartz e La Fúria, citando embriaguez, que acabou viralizando no Carnaval, fazendo com que o galã tivesse até máscaras suas sendo comercializadas na folia.

O ator procurou os músicos para fazer um acordo e destinar todo o valor arrecadado com a canção para duas ONGs que tratam dependentes químicos, a Centro de Convivência É de Lei, em São Paulo, e a Comunidade Cidadania e Vida, em Salvador.

"Escolhi uma em São Paulo e outra em Salvador, porque a banda é da Bahia. Não teve briga, não teve processo. Foi resolvido tudo muito rápido", comemorou Fábio, que ainda sonha em fazer faculdade.

"Gosto de história, de letras, relações internacionais, filosofia. Sinto falta de ter tido essa convivência acadêmica", conclui.