Coração de Leifert amoleceu e agora todo mundo é "grande jogador"
Nerd assumido, fã de “games”, Tiago Leifert parece analisar o “BBB” como uma versão em carne e osso de jogos de computador. Nesta edição, elogiou muito o trio formado por Ana Paula, Diego e Patrícia pela capacidade de organizar paredões e arregimentar votos para atingir os seus objetivos.
A certa altura, o trio conseguiu sete votos, com a adesão de Nayara, Caruso, Wagner e Viegas. Todos foram eliminados do “BBB18”, com bastante rejeição. Um a um, na seguinte ordem: Ana Paula (terceiro paredão), Nayara (quarto), Patrícia (sétimo), Diego (oitavo), Caruso (nono), Wagner (décimo) e Viegas (décimo-primeiro).
Em mais de um momento do reality, Leifert criticou os adversários destes jogadores (especialmente Gleici, Família Lima, Mahmoud) por não se articularem da mesma forma, por não se protegerem contra eles. E o que aconteceu?
Digamos que o público não gostou muito da estratégia do trio de “jogadores” formado inicialmente por Ana Paula, Diego e Patrícia. E, digamos também, que os quatro que os seguiram não foram exatamente habilidosos, já que foram eliminados em sequência. Pensando num game, que Leifert gosta, eles foram dizimados.
A cada eliminação destes “craques”, Leifert tem feito elogios a eles. Só Nayara não mereceu elogios do apresentador. Nesta segunda-feira (09) repetiu o padrão e chamou Viegas de “grande jogador”. Como assim? O que Viegas fez que pode configurar um “grande jogador”?
Acho que o coração de Leifert amoleceu e ele está se sentindo na obrigação de elogiar estes “guerreiros” que fizeram tudo errado, mas produziram alguma emoção para o jogo. Tudo bem.
Estrangeiro
Outro problema de Leifert é silenciar diante do preconceito de alguns participantes com o fato de Kaysar ser estrangeiro. O apresentador não falou nada quando Wagner manifestou este preconceito e, nesta segunda, silenciou diante de comentários igualmente preconceituosos de Paula. "O jogo é pesado", disse, rindo, após ouvir a doceira falar que Kaysar não deveria ganhar o "BBB18" por não ser brasileiro.
Conversando com Breno, Paula disse: "Tem outra coisa: ele não é brasileiro. Isso pode pesar também na hora do pessoal votar. Pode pesar, não é que vai pesar. Vai vir alguém de fora e vai ganhar o Big Brother aqui Brasil? Porra! Não tem um brasileiro melhor do que alguém de fora para ganhar o programa?"
Ora, se o “BBB” aceita estrangeiros, considerar negativo que um sírio vença o programa não é apenas uma opinião. É preconceito, sim. Troque “estrangeiro” por “mulher”, “negro” ou “gay”, por exemplo, e avalie se não é um comentário preconceituoso.
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