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JN vira motivo de piada por causa do “capacete” de Marcos Uchôa

Mauricio Stycer

26/08/2011 11h53

Enviado pela Globo à Líbia, o repórter Marcos Uchôa sofreu em sua primeira aparição no "Jornal Nacional", na noite de quinta-feira. Primeiro, foi alvo de uma bronca do apresentador William Bonner por não estar usando capacete, como aparentemente havia sido combinado. Depois, por conta de dificuldades técnicas, apareceu duas vezes no ar, mas não conseguiu ouvir as perguntas dos apresentadores.

Em questão de segundos, o Twitter foi inundado por piadas sobre a situação, muita gente dizendo que Bonner confundiu a careca do repórter com um capacete. Naturalmente, o You Tube foi tomado por vídeos com a cena do desencontro entre Bonner e Uchôa logo na abertura do "Jornal Nacional" de quinta-feira. Veja:

[uolmais type="video" ]http://mais.uol.com.br/view/12003153[/uolmais]

 

Atualizado às 21h30:  depois de virar piada ao longo da sexta-feira, o caso do capacete de Marcos Uchôa teve desdobramentos à noite. Ainda em Tripoli, o repórter apresentou uma longa  reportagem, feita nas ruas,  sobre a alegria dos líbios com a fim do regime de Gaddafi. Sem capacete. No entanto, ao final do telejornal, ao entrar ao vivo, falando do hotel onde está hospedado, Uchôa estava todo paramentado (foto ao lado), não apenas com a proteção na cabeça como com o que parecia ser um colete a prova de balas. Foi elogiado por Bonner, responsável por expor ao público um assunto paroquial e interno.

Em tempo: Diferentemente do que ocorreu há uma semana, quando a versão integral do "JN" na Internet suprimiu uma gafe de Bonner, desta vez aparece todo o contratempo ocorrido com o enviado da Globo ao Iraque.

Sobre o autor

Mauricio Stycer, jornalista, nascido no Rio de Janeiro em 1961, mora em São Paulo há 30 anos. É repórter especial e crítico do UOL. Assina, aos domingos, uma coluna sobre televisão na "Folha de S.Paulo". Começou a carreira no "Jornal do Brasil", em 1986, passou pelo "Estadão", ficou dez anos na "Folha" (onde foi editor, repórter especial e correspondente internacional), participou das equipes que criaram o diário esportivo "Lance!" e a revista "Época", foi redator-chefe da "CartaCapital", diretor editorial da Glamurama Editora e repórter especial do iG. É autor dos livros "Topa Tudo por Dinheiro - As muitas faces do empresário Silvio Santos" (editora Todavia, 2018), "Adeus, Controle Remoto" (Arquipélago, 2016), “História do Lance! – Projeto e Prática do Jornalismo Esportivo” (Alameda, 2009) e "O Dia em que Me Tornei Botafoguense" (Panda Books, 2011).

Contato: mauriciostycer@uol.com.br

Sobre o blog

Um espaço para reflexões e troca de informações sobre os assuntos que interessam a este blogueiro, da alta à baixa cultura, do esporte à vida nas grandes cidades, sempre que possível com humor.