Hoje, Globo Repórter só repercute se Glória Maria escorrega ou fuma maconha
Nascido em 1973, o "Globo Repórter" foi ao ar originalmente com o objetivo de exibir "documentários brasileiros sobre o Brasil". Sua equipe, nos primórdios, contava com os cineastas Walter Lima Jr., Eduardo Coutinho, João Batista de Andrade, Maurice Capovilla e Hermano Penna.
Na década de 80, o programa sofreu uma mudança importante, mas não perdeu a qualidade. Em lugar do modelo de documentário (sem repórter), o "Globo Repórter" apostou na grande reportagem com jornalistas do primeiro time aparecendo diante das câmeras.
A partir de meados da década de 90, o programa passou por uma nova transformação, buscando alcançar um público mais amplo. É a linha que vem mantendo até hoje. Temas como saúde, qualidade de vida, ecologia, turismo passam a dominar.
A audiência se estabiliza em um bom patamar, mas o "Globo Repórter" perde a sua relevância. Ninguém mais comenta a atração, salvo quando ocorre alguma anormalidade.
Foi assim, em 2013, quando comemorava 40 anos de vida. Glória Maria, sempre ela, foi ao Vietnã, fazer mais uma reportagem muito bem produzida, mas panorâmica e superficial. A certa altura, num cais, a repórter toma um tombo cinematográfico.
"Caí bonito", diz. A cena poderia ter sido cortada pela edição, mas não foi. Virou "meme". Como a cena desta sexta-feira (01) em que a repórter participou de um ritual rastafári: "Recusar nem pensar, seria um desrespeito à tradição", avisou. E tome "meme".
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