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Galvão beija Caio e diz que grosseria em transmissão foi “combinada antes”

Mauricio Stycer

05/07/2016 22h56

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Um diálogo entre Caio Ribeiro e Galvão Bueno durante a transmissão de Alemanha e Itália, sábado (02), na Globo, levou o próprio narrador a se explicar, dois dias depois, no SporTV, na estreia do "Bem, Amigos" em novo horário, agora às 22h de segunda-feira.

Antes de a partida começar, o comentarista disse: "Galvão, nem me pergunte para qual (seleção) será a minha torcida". Ao que o narrador mandou: "Você não está aqui para torcer, está aqui para comentar."

Classifiquei a observação de Galvão como uma "grosseria". Muitos espectadores pensaram a mesma coisa e questionaram o narrador, às vezes com palavras mais grosserias ainda, em sua conta no Instagram.

No "Bem, Amigos", Galvão Bueno afirmou que tudo não passou de uma "brincadeira". Irônico, disse: "Um colunista importante disse que eu dei uma patada em você. Eu não sabia". Ao que Caio respondeu: "Nem percebi".

Depois de abraçar e beijar Caio ("um parceiro querido de muito tempo"), Galvão acrescentou: "Uma brincadeira que combinamos antes. Eu também não consigo deixar de torcer pra Itália".

Em outro momento do programa, Arnaldo Cesar Coelho se desculpou com os espectadores por um erro de avaliação que cometeu no domingo (03), durante a transmissão de Corinthians e Flamengo. Galvão aproveitou o "mea culpa" do analista de arbitragem para elogiá-lo e lembrar que aprendeu, com o jornalista Armando Nogueira (1927-2010), a reconhecer os próprios erros. "E já errei muito", disse.

Veja abaixo a explicação de Galvão:

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Este texto foi publicado originalmente no blog UOL Esporte Vê TV.

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Sobre o autor

Mauricio Stycer, jornalista, nascido no Rio de Janeiro em 1961, mora em São Paulo há 30 anos. É repórter especial e crítico do UOL. Assina, aos domingos, uma coluna sobre televisão na "Folha de S.Paulo". Começou a carreira no "Jornal do Brasil", em 1986, passou pelo "Estadão", ficou dez anos na "Folha" (onde foi editor, repórter especial e correspondente internacional), participou das equipes que criaram o diário esportivo "Lance!" e a revista "Época", foi redator-chefe da "CartaCapital", diretor editorial da Glamurama Editora e repórter especial do iG. É autor dos livros "Topa Tudo por Dinheiro - As muitas faces do empresário Silvio Santos" (editora Todavia, 2018), "Adeus, Controle Remoto" (Arquipélago, 2016), “História do Lance! – Projeto e Prática do Jornalismo Esportivo” (Alameda, 2009) e "O Dia em que Me Tornei Botafoguense" (Panda Books, 2011).

Contato: mauriciostycer@uol.com.br

Sobre o blog

Um espaço para reflexões e troca de informações sobre os assuntos que interessam a este blogueiro, da alta à baixa cultura, do esporte à vida nas grandes cidades, sempre que possível com humor.