"Afastados”, e não “expulsos”, Diego e Fran não voltam mais ao Power Couple
Mauricio Stycer
21/05/2018 12h02
A abrupta saída do casal Diego e Fran da terceira edição do "Power Couple" ainda está cercada de mistérios. A Record está segurando os detalhes sobre o que ocorreu no reality. O esforço visa criar mistério, atiçar a curiosidade e impulsionar a audiência do episódio que vai ao ar na noite desta segunda-feira (21).
Como não oferece transmissão 24 horas, a emissora está no direito de tentar faturar com o episódio. Normal. Qualquer concorrente faria a mesma coisa.
No sábado (19) à tarde relatei aqui no blog que o afastamento do casal teve origem em uma discussão pesada de Diego com Anderson. A Record tomou a decisão após avaliar que houve ameaça à integridade física do marido de Munik durante a briga. A confusão começou dentro de uma van, que transportava os participantes masculinos, e prosseguiu dentro da casa onde estão confinados.
Ainda há muita coisa a esclarecer, mas o que este blog pode garantir é que a saída é definitiva. Embora a Record esteja tratando a saída de Diego e Fran como "afastamento", e não "expulsão", isso não significa que o casal ainda pode retornar ao reality.
A questão da nomenclatura tem uma outra razão de ser. Por contrato, se Diego e Fran fossem expulsos, eles teriam grandes prejuízos. Ao usar a figura do "afastamento", a emissora recorre a uma solução intermediária, também prevista. Ou seja, o casal deixa o reality, mas não perde o cachê estabelecido em contrato.
Não havia câmeras dentro da van onde começou a briga entre Diego e Anderson. A reconstituição do que aconteceu dentro do veículo depende dos testemunhos dos presentes. E as versões, claro, não são idênticas. Este é um complicador importante, que pode explicar a decisão de "afastar", e não "expulsar", o casal.
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Sobre o autor
Mauricio Stycer, jornalista, nascido no Rio de Janeiro em 1961, mora em São Paulo há 30 anos. É repórter especial e crítico do UOL. Assina, aos domingos, uma coluna sobre televisão na "Folha de S.Paulo". Começou a carreira no "Jornal do Brasil", em 1986, passou pelo "Estadão", ficou dez anos na "Folha" (onde foi editor, repórter especial e correspondente internacional), participou das equipes que criaram o diário esportivo "Lance!" e a revista "Época", foi redator-chefe da "CartaCapital", diretor editorial da Glamurama Editora e repórter especial do iG. É autor dos livros "Topa Tudo por Dinheiro - As muitas faces do empresário Silvio Santos" (editora Todavia, 2018), "Adeus, Controle Remoto" (Arquipélago, 2016), “História do Lance! – Projeto e Prática do Jornalismo Esportivo” (Alameda, 2009) e "O Dia em que Me Tornei Botafoguense" (Panda Books, 2011).
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