Casos de Família festeja impacto de seus dramas, mas precisa evitar enganos
Nas comemorações dos 10 anos sob o comando de Christina Rocha, "Casos de Família" deu destaque nesta quarta-feira (08) a alguns temas de impacto social que abordou com frequência neste período, como violência doméstica contra a mulher e preconceito contra gays e transexuais.
É justo. De fato, estes assuntos embalam inúmeras histórias relatadas no programa ao longo desta década. E, com a ajuda da psicóloga Anahy D'Amico, Christina Rocha tem muitas vezes a oportunidade de sublinhar dramas e incentivar que as mulheres denunciem as agressões sofridas bem como pedir que mães e pais aceitem os filhos como eles são.
Este é o lado positivo de um programa que, como mostrei entre 2013 e 2015, não teve o cuidado desejado na seleção de participantes. Muitas e muitas vezes, o público assistiu a histórias que foram encenadas por figurantes, pagos para seguir um roteiro predeterminado.
"São casos reais. Eu não mentiria sobre isso", disse Christina esta semana à repórter Gisele Alquas, do UOL. Acredito na versão oficial, de que a produção pode ter sido enganada por alguns candidatos. Mas isso não exime o "Casos de Família" de ser mais cuidadoso.
Se o programa se orgulha tanto de sua função social, como está mostrando nestas comemorações, não pode permitir que seja acusado de "armar" situações sensacionalistas em nome da audiência. É o tipo de situação que mina a credibilidade de qualquer programa.
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