"Ficção desvairada" de O Sétimo Guardião "causou estranheza", diz autor
"O Sétimo Guardião" chega ao fim nesta sexta-feira (17) com pobres resultados de audiência e muitas críticas negativas. Nem tudo, porém, foi culpa do autor. Em entrevista ao site da Globo, Aguinaldo Silva revelou que a ideia de matar os guardiões e criar um mistério em torno do assassino foi de Silvio de Abreu, diretor de teledramaturgia da emissora.
"A sugestão de matar os guardiães e criar uma situação de mistério e suspense em torno dos crimes foi do mestre Silvio de Abreu, durante uma reunião que tivemos para falar sobre os rumos da novela. Ele sugeriu e eu embarquei na hora. A decisão de 'escalar' Judith (Isabela Garcia) para assassina foi minha", disse Aguinaldo.
O autor de "O Sétimo Guardião" fez também um balanço sobre a novela. Na sua avaliação, o público estranhou a "ficção desvairada" que propôs. "Ela (a novela) abriu de novo as portas da ficção desvairada para um gênero em que as histórias estavam ficando cada vez mais 'documentais' e 'realistas'. Isso causou uma certa estranheza, eu reconheço."
Em defesa da sua escolha pelo realismo fantástico, Aguinaldo acrescentou: "Mas devo lembrar que não foi o retrato objetivo da realidade, e sim, as grandes tramas ficcionais que marcaram o gênero telenovela".
Cinco coisas difíceis de engolir em "O Sétimo Guardião"
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