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Empate no Show dos Famosos não segue regra da Globo e causa estranheza

Mauricio Stycer

14/07/2019 22h34

O empate entre Ludmilla e Di Ferrero no "Show dos Famosos" neste domingo (14) causou surpresa a quem acompanha programas que envolvem competição e votos na Globo.

Na última etapa, somados os votos dos três jurados, do auditório e do público em casa, os dois músicos empataram com 49,9 pontos. Ambos foram premiados por Faustão com um carro.

Seria bem fácil desempatar a parada entre Ludmilla e Di Ferrero. Bastaria recorrer a uma casa decimal a mais no momento de registrar a média dos votos do público e do auditório.

Em dois casos recentes, a Globo considerou essa possibilidade. Este ano, no "BBB19", no paredão entre Hana e Hariany, Tiago Leifert disse que a disputa estava tão apertada que, se necessário fosse, seria decidida na terceira casa decimal. Não foi preciso.

Já no "Popstar", em 2018, João Cortes ficou em segundo lugar superando Malu Rodrigues na terceira casa decimal (30,655 contra 30,654).

Por que o "Domingão do Faustão" não fez a mesma coisa? O leitor Mr. Novela questiona a decisão da emissora. "Se fossem outras duplas 'empatando', eles fariam a mesma coisa que fizeram, ou mostrariam a segunda casa decimal?", pergunta. "Quem afinal teve maior média? Houve uma proteção/virada de mesa para favorecer um dos dois?". Fica a dúvida.

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Sobre o autor

Mauricio Stycer, jornalista, nascido no Rio de Janeiro em 1961, mora em São Paulo há 30 anos. É repórter especial e crítico do UOL. Assina, aos domingos, uma coluna sobre televisão na "Folha de S.Paulo". Começou a carreira no "Jornal do Brasil", em 1986, passou pelo "Estadão", ficou dez anos na "Folha" (onde foi editor, repórter especial e correspondente internacional), participou das equipes que criaram o diário esportivo "Lance!" e a revista "Época", foi redator-chefe da "CartaCapital", diretor editorial da Glamurama Editora e repórter especial do iG. É autor dos livros "Topa Tudo por Dinheiro - As muitas faces do empresário Silvio Santos" (editora Todavia, 2018), "Adeus, Controle Remoto" (Arquipélago, 2016), “História do Lance! – Projeto e Prática do Jornalismo Esportivo” (Alameda, 2009) e "O Dia em que Me Tornei Botafoguense" (Panda Books, 2011).

Contato: mauriciostycer@uol.com.br

Sobre o blog

Um espaço para reflexões e troca de informações sobre os assuntos que interessam a este blogueiro, da alta à baixa cultura, do esporte à vida nas grandes cidades, sempre que possível com humor.