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Empregada Marilda (Kátia Moraes) rouba cena em “Fina Estampa”

Nilson Xavier

14/03/2012 07h00

No capítulo de Fina Estampa desta terça-feira (13/03) teve a cassação do diploma da Drª Danielle, teve choro por conta da morte de Chiara, teve o choro de Teodora por causa de Quinzé e do filho, teve Tia Íris e Alice comprando um caminhão. Mas quem roubou mesmo a cena da novela neste capítulo foi a empregada "chaveirinho" Marilda, vivida pela atriz Kátia Moraes.

Demorou praticamente a novela toda, mas Marilda teve seu momento de desforra, ainda que no final da trama. Numa cena ótima, ela desferiu impropérios contra a patroa Tereza Cristina (Christiane Torloni) quando foi acusada de ladra.

Kátia Moraes se destacou ao longo de Fina Estampa como a empregada engraçada do núcleo de Tereza Cristina, dividindo ótimas cenas com Marcelo Serrado (o mordomo Crô) e Alexandre Nero (o motorista Baltazar). Por ser baixinha, Marilda já foi chamada de pigmeia, meia porção, chaveirinho, anã de jardim e outros apelidos.

A situação não é nova. Como bem lembrou Ivan Gomes no Twitter (@ivangomesz), em Suave Veneno – novela de Aguinaldo Silva, de 1999 – ocorreu uma situação semelhante. A vilã rica e arrogante da vez era Maria Regina (Letícia Spiller), que constantemente humilhava seus empregados. A empregada Lucilene (Mariah da Penha), para manter o emprego, sempre aguentou tudo calada. Na sequência abaixo (vídeo do Youtube), Maria Regina instiga Lucilene a soltar o verbo contra patroa, a falar tudo o que pensa sobre ela.

Em janeiro, eu escrevi um texto sobre os personagens que faziam o sucesso de Fina Estampa e, ao citar o núcleo de Tereza Cristina, deixei de fora a empregada Marilda. Esperei uma oportunidade para me redimir desta falta com a atriz Kátia Moraes. O texto de hoje funciona como continuação do texto anterior – que você lê AQUI.

Que venham mais ótimos personagens para Kátia Moraes!

Sobre o autor

Nilson Xavier é catarinense e mora em São Paulo. Desde pequeno, um fã de televisão: aos 10 anos já catalogava de forma sistemática tudo o que assistia, inclusive as novelas. Pesquisar elencos e curiosidades sobre esse universo tornou-se um hobby. Com a Internet, seus registros novelísticos migraram para a rede: em 2000 lançou o site Teledramaturgia (http://www.teledramaturgia.com.br/), cujo sucesso o levou a publicar o Almanaque da Telenovela Brasileira, em 2007.

Sobre o blog

Um espaço para análise e reflexão sobre a produção dramatúrgica em nossa TV. Seja com a seriedade que o tema exige, ou com uma pitada de humor e deboche, o que também leva à reflexão.

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