Sertanejo Henrique atira em touro e justifica: "Vidas estavam em risco"
O cantor Henrique, da dupla Henrique & Juliano, se viu envolvido em uma grande confusão na ExpoPalmas, realizada na capital do Tocantins, na quinta-feira passada (19), por causa de um dos touros de sua fazenda. Após uma briga entre os animais no curral da exposição agropecuária, um deles fugiu, e o artista se viu obrigado a sacrificá-lo com um tiro porque o touro, segundo ele, oferecia risco à vida de pessoas.
Em vídeo enviado com exclusividade para a Coluna Leo Dias, Henrique explicou o que aconteceu. "Alguns dos nossos animais, touros reprodutores da Fazenda Terra Prometida, de nossa propriedade, estavam sendo expostos e comercializados nessa feira. Foi mandado 20 touros. [...] Houve uma briga entre os touros, o curral não suportou e um dos touros fugiu.", diz o cantor, que criticou a organização da ExpoPalmas."Foi um fracasso de organização de profissionalismo e de respeito com as pessoas também.", afirmou.
O cantor disse ainda que foi montada uma operação para resgatar o animal, porque ele oferecia risco à vida. "[O touro] fugiu em direção à rodovia. O parque [de exposições onde a feira foi realizada] fica entre duas rodovias muito movimentadas em Palmas. A gente fez de tudo para que esses touros não invadissem a pista para preservar a vida de todo mundo que trafegava ali. A gente tentou capturar o touro [...], só que não conseguimos. [...] Posteriormente esse touro invadiu uma propriedade privada, onde tinha um senhor, uma senhora, onde tinha criança ali.", conta.
Henrique conta que não houve como salvar o touro e justificou o sacrifício. "Infelizmente, o nosso animal teve que ser sacrificado até para preservar a vida de todo mundo e para amenizar o sofrimento do touro, que já estava ferido pela briga no curral e pela fuga no parque.", diz ele, que, por necessidade, teve que atirar no animal. Entretanto, o cantor garante que foram tomados todos os cuidados para evitar o sofrimento do touro. "O sacrifício, a eutanásia foi feita como orienta o guia de boas práticas em eutanásia animal feito pelo Conselho Federal de Medicina [Veterinária] para não causar qualquer tipo de dor ou sofrimento ao animal.
O cantor diz ainda que não infringiu qualquer lei. "Foi uma ação totalmente legítima. Possuo o porte federal de arma de fogo. Comuniquei os fatos à autoridade assim que pude. Era necessário proteger a vida de outras pessoas, de pessoas inocentes e era necessário cessar o sofrimento do animal também", reforça Henrique.
* Com colaboração de Geizon Paulo
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