Sabrina Sato conta que quer se casar na Sapucaí: 'Celebrar o amor com Duda'
Resumo da notícia
- Apresentadora revela que quer se vestir noiva, mas que precisaria ser um lugar aberto ao público
- Diz que sua primeira preocupação nesta quarentena foi ajudar ONGs e hospitais com doações
- Sabrina ainda comenta sobre seu novo quadro no YouTube, em que conversa com famosos dentro do banheiro
Com carisma e autenticidade, Sabrina Sato conseguiu superar o estigma de ex-participante de reality show e conquistar seu espaço como um dos nomes mais fortes do mundo do entretenimento e da televisão. Em entrevista ao colunista Leo Dias, a apresentadora da Record, mãe da pequena Zoe, fruto de seu relacionamento com Duda Nagle, revelou que gostaria de se casar nada mais nada menos do que na Marquês de Sapucaí.
"Eu quero me casar com o Duda. Queria que fosse em um lugar aberto ao público, casaria na Sapucaí ou no Anhembi, ou em um estádio de futebol, em um circo. Estou falando sério, ia ser maravilhoso! Tenho que colocar aquele vestido de noiva, morro de vontade, sempre sonhei em me casar, acho que vai ser demais. Celebrar o amor, meu amor com o Duda. Nunca passei tanto tempo com alguém."
A musa —estrela do Carnaval do Rio e de São Paulo— disse que sua vida sexual mudou bastante após a chegada da filha. "É um assunto sobre o qual o povo não fala. Mas a gente demora muito tempo para voltar a se descobrir mulher de novo, entendeu? Eu me sentia só mãe." Sabrina revelou também que a quarentena fez bem para seu relacionamento com Duda. "Meu bem, é vinhozinho à noite, é amorzinho, assiste filminho... É outra história [risos]. Eu só não quero engravidar nesta quarentena, pelo amor!"
Confira abaixo trechos da entrevista.
Leo Dias - Vamos traduzir a Sabrina Sato. Quando a Sabrina Sato chega a um evento, ela tem umas 15 pessoas em volta. Agora, com a quarentena, você anda com quantas pessoas?
Sabrina Sato - No Carnaval, eu chego a ter que pedir coisa para 30 pessoas. Compro 30 passagens aéreas, é muita gente que trabalha. Eu emprego muita gente, Leo [risos].
Me disseram que o seu gasto no Carnaval é em torno de meio milhão de reais.
Tenho um gasto muito grande porque contrato estilistas, mando fazer figurinos, contrato tudo né? Há um investimento, porque quando vou fazer algum trabalho, qualquer trabalho, levo muito a sério.
A que você deve o seu sucesso? Ao seu carisma?
Devo à minha família, às pessoas que trabalham comigo. É serio, eu não seria nada sem eles.
Não, é o seu carisma. É aquela coisa que Deus dá e a gente não sabe explicar. A Xuxa tem muito disso.
A Xuxa tem muito disso, que é uma luz. Você fala: 'Caramba!', e fica olhando para ela, não consegue tirar os olhos dela. Você presta atenção em tudo o que ela fala. Ela tem mesmo.
Outra coisa que acho muito favorável a você é que você fala a língua do povo. Você circula da revista "Vogue" ao jornal "Meia Hora", que é o mais popular aqui do Rio de Janeiro.
Ah, eu adoro ser capa do "Meia Hora", Leo! Mas acho que não é nem pelo carisma, acho que é porque sou autêntica. Mantive as minhas raízes. É a única coisa que tenho, não posso perder. Não posso esquecer que vim de Penápolis, da minha trajetória, que passei pelo balé do Faustão, pelo "Big Brother", de todas as pessoas que me ajudaram. Por exemplo, não posso esquecer de você que me deu a mão. Entendeu? E também nunca engoli "não", sempre tive muita força de vontade.
Você ouviu muitos "nãos"?
Muitos. Também pelo meu sotaque, sou japonesa, sou caipira, sou do interior. Eu tinha tudo para não estar na televisão. A minha voz também não é a mais bonita para se ouvir o tempo inteiro [risos].
O que a Sabrina tem feito neste momento de isolamento?
A gente passou por vários momentos. A primeira coisa que fiz foi tentar juntar o meu escritório e falar assim: "Vamos ajudar!". Porque tenho o Instituto Sabrina Sato e queria ver quem estava precisando de ajuda. O Mães da Cufa? Uniafro?
Foi essa mesmo a sua primeira atitude?
Foi a primeira coisa, mas a gente ainda não sabia como fazer, como entregar... A gente demorou mais de uma semana para conseguir organizar tudo isso. Fazer as entregas, pedir para as empresas as doações. A gente doou álcool em gel, produtos de higiene, alimentos. Distribuímos para hospitais e ONGs.
A sua perda também foi muito grande?
Contratos rompidos eu não tive. Mas neste momento a gente tem que pensar nos trabalhadores dessas empresas. Foi isso que fiz. Falei: "Olha, prefiro não receber agora". Tenho contratos de mil anos, meus contratos são muito longos.
Você abdicou do cachê?
Não, eu abdiquei de receber agora, neste instante, para eles poderem continuar pagando os funcionários. A gente precisa ter empatia neste momento, tem que se colocar no lugar do outro. A gente tem o que comer, tem como viver meses assim.
O Brasil vive com um salário mínimo, Sabrina. Não é isso?
Tem gente nas comunidades comendo só arroz. Acho que neste momento a gente tem que ostentar os valores reais. O que é bom. É o amor, é a solidariedade, as amizades, o companheirismo. É isso que a gente tem que ostentar. É isso que a gente tem que pregar, é disso que a gente tem que falar.
Sabrina, sobre o seu casamento. Tenho a leve desconfiança de que não está muito bom, ou que já não esteve muito bom e que já está quase terminando.
Vou ser muito sincera com você. Aí você está enganado. Você errou! Por quê? Já tive momentos, logo depois que a Zoe nasceu, a gente teve momentos... Posso te falar uma coisa? A quarentena fez a gente ficar muito juntinho. Meu bem, é vinhozinho à noite, entendeu? É amorzinho, assiste a filminho, é outra história [risos]. Eu só não quero engravidar nesta quarentena, pelo amor!
Você usa método anticoncepcional ou não?
Então, não deu tempo colocar. Ia colocar o DIU, e a quarentena começou. Ia colocar depois do Carnaval. Estou usando camisinha, mas voltei a namorar. Gente, vou ser muito sincera com você, Leo Dias: é um assunto sobre o qual o povo não fala, nem homem nem mulher. Ninguém gosta de falar... Mas a gente demora muito tempo para voltar a se descobrir mulher. Eu me sentia só mãe.
Quanto tempo você ficou sem transar com o Duda?
Não fiz as contas, mas também não foi tanto tempo assim.
Quando ele te procurava o que você falava?
Para de me encher o saco, não estou a fim, estou cansada, acabei de amamentar, está vazando leite, não dá, não combina [risos]. Isso é de mulher para mulher também, porque tem muita mulher que tem vontade. Eu admiro, mas eu fiquei desse jeito, então, também normal, fazer o quê?. Mas fui sincera. E eu quero me casar, eu quero me casar com o Duda.
Você vai se casar na quarentena?
Não, na quarentena não. Quem se casou uma vez na Sapucaí foi o Neguinho da Beija-Flor, não foi?
Não sei.
Ah, eu queria me casar em um lugar assim, aberto para o público.
Você quer se casar na Sapucaí? O problema é a quantidade de pessoas que te cercam, né? Se você deixar de convidar uma pessoa vai criar um quiproquó.
Por isso que eu me casaria em público, na Sapucaí ou no Anhembi, ou em um estádio de futebol, em um circo...
Você está de brincadeira...
Estou falando sério, ia ser maravilhoso! Leo Dias, tenho que colocar aquele vestido de noiva, morro de vontade. Sempre sonhei em me casar, acho que vai ser demais. Celebrar o amor, meu amor com o Duda. Nunca passei tanto tempo com alguém, eu estou há quatro anos com o Duda, querendo ou não, ele me aguenta.
Acho que você é a pessoa mais fácil de lidar, sabia?
Eu sou bem doida [risos], tenho as minhas manias.
O que você mudou depois que começou a namorar o Duda? Por exemplo, abrir a porta do hotel... Quando você abriu pelada. Você ainda abre a porta pelada para as pessoas?
Meu bem, eu ando pelada o dia inteiro na casa. Eu só pus pijama para te atender. Por exemplo, lavo a louça pelada. Eu, grávida, com aquela barriga, com as pernas desse tamanho, com a bunda desse tamanho, ficava pelada. Eu queria ser hippie, né, Leo? Tenho essa alma natureza.
Queria que você fizesse uma autoanálise como apresentadora, ok? Qual nota você se dá de 0 a 10?
Nota para mim dou 10 [risos].
Você vê uma grande evolução?
Não, acho que tenho muito que melhorar ainda, mas gosto do que faço e não paro de estudar, não paro de trabalhar. Mesmo quando estou aqui na quarentena, estou criando, estou estudando, fazendo fono. Agora, estou fazendo esse negócio do banheiro, já que eu estou aqui na quarentena.
Banheiro?
É. Chama "Cada um no Seu Banheiro". Fiz com a Anitta, fiz com o Paulo Gustavo, que vai entrar agora, e está muito divertido. É uma forma que encontrei de a gente se divertir nessa quarentena, de dar risada. Comecei a perceber que passava muito tempo no banheiro para ficar livre do meu pai, da minha mãe, do Duda, da Zoe. Eu ia para o banheiro, me sentava na privada, pegava o celular e ficava. Aí, quando percebi, falei: "Gente, vou começar a gravar no banheiro".
Agora, só voltando na questão de apresentadora: por que você não faz programa ao vivo, Sabrina?
Eu tenho vontade.
Mas a Record não deixa?
Pode deixar também...
Mas é um risco, né?
Por que você acha um risco? Se eu falar muita merda [risos]?
Você conhece o bispo [Edir] Macedo?
Conheço, conheci uma vez. Foi muito rápido, foi no casamento do Douglas Tavolaro. Ele foi muito gentil, muito educado.
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