Band procura "Pânico" e tenta acordo e rescisão "pacífica" de contrato
Receba os novos posts desta coluna no seu e-mail
Apesar de o contrato ir até o final de 2018, a atual temporada do programa “Pânico” será a última, conforme antecipou o colunista Flavio Ricco no último dia 23. E pode terminar a qualquer momento, aliás.
Segundo fontes ouvidas pela coluna, a produção do programa é muito cara e ele já não tem atraído tantos anunciantes como em anos passados.
Executivos da Band estão nos últimos dias em contato com Tutinha e Emílio, os donos do formato, para tentar negociar uma solução pacífica para rescindir o contrato.
Isso -- a solução pacífica-- não significa que a Band pretenda simplesmente esquecer o contrato ou dar uma “banana” ao “Pânico” e ir aos tribunais. Não.
O que há é uma discussão que envolva de fato algum valor indenizatório a ser pago ao grupo, mas que seja menor que os estimados R$ 10 milhões previstos caso a rescisão seja litigiosa.
Extra-oficialmente, executivos da emissora dizem não ter interesse em se engalfinhar em uma disputa judicial com Tutinha (também dono da rádio Jovem Pan) por dois motivos:
1) um processo desses acabará não sendo muito longo, mas será muito caro;
2) a Band está ciente de que vai acabar perdendo ação e no final das contas terá de pagar não apenas a rescisão total, mas juros, correção e até as custas do processo.
A coluna está tentando falar com funcionários do “Pânico” e com Tutinha, mas não conseguiu até o momento. Se conseguir, este texto será atualizado.
Leia mais
Para dezenas de profissionais, fim do "Pânico na Band" é pesadelo
Em 1 semana, novela da Globo perde 2 milhões de telespectadores em SP
Colunista no Twitter, no Facebook ou no site Ooops!
Seja o primeiro a comentar
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.