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Ricardo Feltrin

Gugu se recusa a virar "outra Xuxa" e diz adeus à Record após 2 anos

Apresentador Gugu Liberato - Antonio Chahestian/Record
Apresentador Gugu Liberato Imagem: Antonio Chahestian/Record

Colunista do UOL

02/12/2017 08h09Atualizada em 02/12/2017 20h12

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O apresentador Gugu Liberato informou à direção da Record anteontem que está deixando a mesa de negociações e que não renovará contrato para 2018.

Seu contrato vence no próximo dia 31.

Desde que o apresentador fez o anúncio à emissora não houve mais contato entre as partes. Existe uma possibilidade remota de que ainda haja um acordo tardio, mas, segundo fontes ouvidas pela coluna, isso é muito improvável.

Segundo a coluna apurou, Gugu não aceita se tornar mais um apresentador de formato pronto.

Não quer apresentar nem reality show, nem game e nem nenhum outro formato comprado pela emissora.

Para Antonio Augusto de Moraes Liberato, 58 anos, apresentador da TV brasileira desde 1981, a Record informou que não estava interessada em seu programa no próximo ano.

No entanto, lhe ofereceu a opção de se tornar um outro “host” de realities, à la Xuxa Meneghel, que perdeu o programa solo e aceitou comandar o formato “Dancing Brasil”.

No caso de Gugu a oferta foi o “Power Couple” ou outro formato internacional que a emissora poderia adquirir nos próximos meses.

Gugu disse não, e, segundo fontes a par das negociações, disse não entender o porquê de a emissora cortar seu programa, que garante ser lucrativo.

Deve ser. Na última quarta (pior dia da semana pois tem futebol), por exemplo, o programa “Gugu” durou apenas uma hora, mas teve quatro breaks comerciais.

“A Fazenda”, por exemplo, teve apenas 1 break comercial.

O apresentador ainda não disse a ninguém o que deve fazer a partir de 2018.

Além da TV, Gugu é empresário em vários ramos de negócios: de produtora de TV a restaurantes, licenciamento de produtos e outros empreendimentos.

È a segunda vez que Gugu deixa a Record desde 2009, quando foi contratado a peso de ouro,  tirado do SBT.

Em 2013 ele já havia aceitado fazer acordo de rescisão e recebeu uma indenização milionária.

Acabou voltando em 2015 com novo contrato. Dessa vez não haverá multas a pagar ou receber.

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