Eliminado do "Batalha dos Confeiteiros", Manuka assume culpa e se emociona
Primeiro eliminado do "Batalha dos Confeiteiros", da Record, o paulista Manuka admitiu a responsabilidade pela saída do reality show e disse que acharia injusto outros participantes pagarem por um risco que ele havia assumido. Ele deixou o programa depois que sugeriu à equipe que usassem um bolo de isopor para "dar altura".
Uma das exigências era de que o bolo servisse 100 pessoas. Na avaliação do apresentador Buddy Valastro e da jurada convidada Gaby Amarantos, a sobremesa do grupo de Manuka não atendia a esse requisito.
"Eu tenho que assumir a culpa porque, tive a chance de mudar, mas, para não arriscar todo o projeto, e pelo tempo, preferi fazer apenas a parte de cima [do bolo]. O padrão brasileiro é diferente do padrão do bolo americano. O bolo de três andares, no Brasil, se vende para 100 pessoas. Ele disse 'eu quero pra mim'", tentou justificar Manuka durante entrevista ao programa "Hoje em Dia". "Eu achei injusto os outros participantes pagarem por uma decisão que foi minha e assumi o risco"', contou, em seguida.
Manuka avalia que participar de um reality show do gênero não é fácil, mesmo se tratando de profissionais experientes, como ele, com 5 anos de mercado. "Tem o nervosismo, tem a pressão. Envolve muita coisa. São todos profissionais, mas tem que ter certos cuidados", avaliou. No fim da entrevista, o confeiteiro se emocionou e afirmou que "é o jogo, fiz pra mim".
O reality show da Record estreou na noite desta quarta-feira (30) . A dublagem de voz de Buddy Valastro, já usada na TV a cabo, incomodou muitos internautas que assistiram o programa. Enquanto algumas pessoas reclamavam, outras brincaram lembrando que Wendel Bezerra, dublador oficial de Buddy no Brasil, é também o dono da voz dos personagens Bob Esponja e Goku (do Dragon Ball).
"Essa dublagem deixa o programa com cara de documentário do Discovery", escreveu um internauta.
Em entrevista ao UOL antes da estreia, Carla Barros, diretora do programa, disse que a questão da língua é um desafio no reality. "Temos uma estrutura de tradutores para tradução simultânea do Buddy e dos participantes. O público no Brasil está mais acostumado a ouvir o dublador", explicou a diretora.
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