Autor comemora sucesso de "Liberdade, Liberdade": "O público é inteligente"
Autor de "Liberdade, Liberdade", Mario Teixeira está satisfeito com o desempenho de sua primeira novela das onze, que termina nesta quinta-feira (4). O penúltimo capítulo marcou 22 pontos na Grande São Paulo, recorde às terças, quando vai ao ar mais tarde. "Tivemos muito carinho e dedicação, e o resultado final mostra o esforço e talento de todos os envolvidos", comemora.
Na reta final, a novela também registrou audiência superior à de "Verdades Secretas", de Walcyr Carrasco, antecessora no horário. Por causa do sucesso, a Globo lançará uma continuação apenas na internet, assim como fez com "Totalmente Demais", trama das sete. O spin-off contará a história do bandoleiro Mão de Luva (Marco Ricca).
"Sobre 'Verdades Secretas', só me orgulho com uma possível comparação, mas são histórias muito diferentes. O meu desejo desde o início foi que o público se envolvesse na história desta mulher tão forte, justa e à frente do seu tempo. Uma verdadeira guerreira, que tem a sua luta, claro. Mas que também aprendeu a driblar algumas surpresas que o seu coração lhe reservou", afirma.
Violência e sexo
"Liberdade, Liberdade" impressionou os telespectadores pela violência (até um pênis foi decepado) e, como em "Verdades Secretas", pelas cenas de sexo. A inédita transa entre dois homens em uma novela, por exemplo, protagonizada por André (Caio Blat) e Tolentino (Ricardo Pereira). O autor elogia a inteligência do público para assistir às cenas polêmicas.
"O mais importante é ressaltar que o público é muito inteligente e, com boas histórias e personagens humanos e verdadeiros, podemos explorar qualquer assunto. A novela desde o início se dispôs a contar temas de intolerâncias e preconceitos da época, os diferentes tipos de pessoas e questões de cada um, seja de gênero, raça ou econômica."
Mario Teixeira entrou em "Liberdade, Liberdade" com a produção em andamento, após a Globo afastar Marcia Prates, que assina o argumento da novela. O novelista, que foi chamado logo após finalizar "I Love Paraisópolis", diz não ter encontrado dificuldades para dar sequência a um trabalho já iniciado.
"A minha responsabilidade como autor é primordialmente com o público. E não mudou muita coisa em relação ao trabalho em si, é só outro formato de criação, em que eu desenvolvi o argumento da Marcia Prates. A história propriamente dita está saindo da minha cabeça e das minhas mãos", explica.
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