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"Acharam oportunista", diz vencedor do "MasterChef" sobre campanha na web

Do UOL, em São Paulo

01/09/2016 20h28

Vencedor da terceira edição do "MasterChef", reality show da Band, Leonardo Young explicou por que desistiu da campanha de financiamento coletivo na internet para abrir a hamburgueria Zebeléo, em sociedade com o blogueiro Zé Soares e a empreendedora Bel Pesce. Em entrevista ao Bate-papo UOL, nesta quinta-feira (1), ele contou ter recebido ofensas e admitiu falhas na divulgação do projeto.

"Críticas são superválidas, mas a repercussão foi bem agressiva, com ofensas. Acho sempre desnecessário, obviamente. Reconhecemos várias falhas no projeto, o timing foi ruim porque foi logo na sequência [após o 'MasterChef'], o pessoal interpretou mal e reconhecemos, tanto que cancelamos", admitiu Léo.

O vencedor do "MasterChef" abriu mão do crowdfunding na última sexta, um dia após ao lançamento da campanha. Segundo Leonardo, o projeto começou antes do reality show, mas o público pensou que ele estava aproveitando o sucesso na TV para arrecadar dinheiro.

"Era um projeto antigo meu junto com sócios, antes até do ‘MasterChef’. O pessoal achou que eu estava sendo oportunista, pela minha exposição, em querer pedir recursos. [O projeto] não explicou que era só parte dos recursos. O prêmio, obviamente, também seria utilizado", afirmou o empresário, que faturou no programa da Band R$ 150 mil e um carro zero quilômetro.

A meta da campanha na web era arrecadar R$ 200 mil, parte do valor total do projeto (aproximadamente R$ 900 mil). Com o fim do financiamento coletivo, Léo utilizará o prêmio do "MasterChef" e fará outros investimentos para inaugurar a hamburgueria.

"A nossa intenção era ser o primeiro restaurante do mundo em que parte do projeto é financiada. Forma tradicional é via banco, temos propostas de investidores. A viabilização vai acontecer. Se não for por financiamento coletivo, vai sair de outras formas, porque graças a Deus falta de proposta não tem. Mas queríamos fazer algo diferente, que o público pudesse se sentir participativo", explicou.