Após polêmica na Paraolimpíada, Cleo Pires tem cena de mutilação em série
Menos de um mês depois de estrelar a polêmica campanha da Paraolimpíada no Rio, Cleo Pires aparece em uma cena de mutilação na série "Supermax", que estreia nesta terça-feira (20), na Globo. Na atração de suspense e terror, a atriz vive a psicóloga Sabrina, um dos 12 competidores pelo prêmio de R$ 2 milhões num reality show dentro de um presídio de segurança máxima desativado em plena selva amazônica.
Na época, Cleo e Paulo Vilhena, embaixadores do evento esportivo, posaram com membros amputados depois de um tratamento de imagem, para representar os paratletas Bruna Alexandre, do tênis de mesa, e Renato Leite, do vôlei sentado. A campanha foi bastante criticada por ser de mau gosto.
Muito antes do burburinho, no evento de lançamento da série, o diretor José Alvarenga Jr. declarou que o elenco fez uma preparação especial para vivenciar cenas violentas, com o argentino Eduardo Milewicz, antes de as gravações começarem. Só não se sabia ainda que justo a personagem de Cleo protagonizaria tal sequência.
"Estamos falando de um estilo e de um gênero de filmagem que a gente nunca teve. Como é que um ator interpreta sua perna sendo amputada a sangue frio? Ou encontra uma aberração na cela? Essa vivência os atores brasileiros não têm como buscar internamente. A nossa linha de dramaturgia é mais o drama, que vem do melodrama. É importante que eles soubessem viver essas emoções, a de ser jogado na parede e ser estrangulado, por exemplo", explica o diretor.
(ATENÇÃO: os próximos parágrafos têm spoilers da série)
No fim do quinto episódio, Sabrina, Nando (Nicolas Trevijano) e Sérgio (Erom Cordeiro) desbravam o presídio à procura de ajuda para cuidar de Cecília (Vania de Brito), que subitamente apresenta uma doença misteriosa. Nesta altura da trama, os confinados perderam qualquer contato com o mundo exterior e a produção do reality e precisam resolver sozinhos uma série de problemas que ameaçam sua sobrevivência.
Destemida, a psicóloga não se assusta com uma misteriosa fumaça que toma conta do caminho, mal iluminado. Os outros dois ouvem um grito e correm em socorro da psicóloga. Em seguida, vemos o policial carregando a colega nos braços ensanguentada e sofrendo com a dor.
O evento se desenrola nos próximos episódios. Inicialmente os dois não dão conta de livrá-la de uma armadilha que feriu gravemente sua perna direita. Logo, o grupo se reúne para ajudar, e Sabrina é tratada por seu desafeto, o médico Timóteo (Mario César Camargo). Ele faz os primeiros socorros com o material disponível na prisão - sabão e vinagre - e a jovem desmaia de tanta dor. Com o passar do tempo e a ausência de antibióticos, o estado de saúde da paciente vai piorando: a febre não passa e ela passa a ter delírios.
A situação se mantém até o oitavo episódio, quando a própria Sabrina não suporta o sofrimento e pede que Artur (Rui Ricardo Diaz) chame o médico. Timóteo afirma que a única maneira de salvá-la é amputando a perna e que só fará a cirurgia se todos concordarem. Depois da aprovação do grupo, a psicóloga também aceita a operação e afirma: "Eu só quero viver, doutor". Com o auxílio de Diana (Fabiana Gugli) e Luisão (Bruno Belarmino), o médico usa o canivete de Dante (Ravel Andrade), única ferramenta disponível, para a amputação.
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