"Feud - Bette e Joan" põe em prática o discurso da diversidade em Hollywood
A discussão sobre diversidade em Hollywood começa a dar ares de mudança. “Feud - Bette e Joan”, uma antologia que vai retratar grandes rivalidades do mundo das celebridades (a segunda temporada será sobre Charles e Diana), é um exemplo disso. Dos oito episódios, quatro foram dirigidos por mulheres. E mais de 50% da equipe de produção é composta por profissionais de diferentes etnias, orientações sexuais e gêneros, todos em início de carreira.
A iniciativa é do criador do programa, Ryan Murphy, que tem em seu currículo, além de “O Povo Contra O.J. Simpson”, séries como “Nip/Tuck”, “American Horror Story” e “Glee”. Ele criou uma fundação chamada “Half” (Metade, em inglês), que tem como objetivo dar treinamento e oportunidades de trabalho para mulheres, LGBTs e negros.
Em dezembro do ano passado, Murphy discursou sobre o assunto em um evento sobre igualdade no cinema e na TV promovido pela revista “The Hollywood Reporter” onde disse que a indústria “falhou com as diretoras”. Suas primeiras palavras foram: “Eu sinto muito.”
O produtor disse que pediu desculpas porque ele mesmo estava reproduzindo uma prática de sempre chamar as mesmas pessoas para trabalhar. E que ele, sendo um gay assumido que enfrentou todo tipo de preconceito nos estúdios no início de sua carreira, deveria ter sido mais atento.
Mas não é só “Feud” que está botando as mulheres atrás das câmeras. A última temporada de “Girls”, exibida na HBO, foi toda dirigida por mulheres. E “Big Little Lies”, também da HBO, é um esforço de produção conjunta entre Nicole Kidman e Reese Witherspoon.
As duas disseram que não estavam apenas interessadas em contar uma história com diversas personagens femininas igualmente importantes para a trama, mas também atuar em dramas que os estúdios, hoje focados majoritariamente em franquias, não querem mais investir.
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