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Adriana Sant'Anna comemora arrecadação de R$ 3 milhões para bebê Joaquim

Joaquim sofre de atrofia muscular espinhal - Instagram/amejoaquim
Joaquim sofre de atrofia muscular espinhal Imagem: Instagram/amejoaquim

17/03/2017 17h27

A ex-BBB Adriana Sant'Anna comemorou nesta sexta-feira (17) a arrecadação de R$ 3 milhões para a campanha do bebê Joaquim.

"Vocês conseguiram! Em dois dias vocês conseguiram doar R$ 3 milhões para o remédio do Joaquim! Eu nem acredito! Obrigada, Senhor! Foi tudo obra Tua! Gente! Eu não tenho palavras para vocês! Sem vocês isso não seria possível!" 

Adriana Sant'anna e Rodrigão com o filho deles, Rodrigo - Reprodução/Instagram - Reprodução/Instagram
Adriana Sant'anna e Rodrigão com o filho deles, Rodrigo
Imagem: Reprodução/Instagram
O bebê de 7 meses sofre da forma mais grave da atrofia muscular espinhal (AME), que faz com que ele perca a força muscular. Por conta disso, o menino só mexe os olhos atualmente. A enfermidade atinge 1 a cada 200 mil crianças. O problema compromete o sistema motor e respiratório já no primeiro ano de vida e pode levá-lo a morte antes dos 2 anos de idade.

Ao UOL, a mãe de Joaquim, Marina Marques, contou que a campanha ganhou mais força nas redes sociais depois que a ex-BBB começou a compartilhar vídeos e fotos do filho.

"Ela me liga todos os dias, chora comigo, é incrível. Tudo começou depois que ela postou o vídeo do Joaquim, ela mobilizou muita gente. Nem acreditei quando ela me ligou."
 
Marina compartilhou na conta do Instagram que pedia doações para o filho a imagem postada pela ex-BBB.
 
Várias celebridades, entre elas, Deborah Secco, Tatá Werneck, Tainá Müller, Angélica, Giovanna Ewbank, Thais Fersoza, Ivete Sangalo e Camila Queiroz aderiram à campanha para arrecadar fundos para Joaquim. 

A família de Ribeirão Preto estimou em R$ 3 milhões o tratamento, feito com um novo medicamento, aprovado pelo FDA (a agência sanitária dos EUA) em dezembro passado.

"É uma terapia gênica, extremamente cara, cuja aplicação é feita na espinha, no liquor", explica o neurologista André Macedo, do Hospital das Clínicas, da Faculdade de Medicina da USP. 

Segundo ele, o tratamento é mais eficaz quando iniciado precocemente. "Pode haver melhora [no estado de saúde], a criança que não conseguia sentar, pode até conseguir. Difícil prever o grau da melhora, mas há comprovação do aumento da sobrevida dos pacientes."