Juliana Paes sobre facilidade em cena de choro: "Falam que sou torneirinha"
Com a prisão de Rubinho (Emílio Dantas), a vida de Bibi (Juliana Paes) tem sido uma sofrência só em "A Força do Querer". E a sempre risonha estudante de Direito tem estado aos prantos com frequência, como na sequência que foi ao ar na última quarta-feira (7), em que ela volta à casa vazia e se lembra do marido.
O UOL esteve presente nas gravações da sequência, há duas semanas, nos Estúdios Globo, no Rio. Ouvindo música, Juliana entra no clima da cena ainda no ensaio, e o diretor pede: "Juliana, não chora ainda. Guarda para a cena".
"Normalmente, as pessoas falam aqui que eu sou chuveirinho, torneirinha... Minha dificuldade é parar de chorar. Tem técnica para chorar? Tem, mas não consigo pensar em nenhuma que não tome como base o material que a cena te dá. Tem facilitadores para o ponto de emoção, para o pico vir na hora certa. Mas não dá para pensar na morte do pai e da mãe (risos). Muita gente acha isso. Mas não tem como pensar numa coisa fora do contexto", explica.
Na cena em questão, Bibi olhava a casa vazia e recordava momentos felizes com Rubinho e o filho. Para isso, os atores entravam e saíam de cena seguindo as ordens da direção, para manter a sequência de emoção de Juliana. Para ajudar no clima, a produção deixava tocar "Sentimental", de Los Hermanos.
"Foi muito doido, meio teatro. Mas que experiência legal, adorei", conta. "Quando bota criança no meio me quebra! Eu que sugeri que eles estudassem. O Emílio perguntou: 'Traz o Dedé (João Bravo)?'. Falei: 'Bota o Dedé!' (risos). Eu sou muito mais emotiva nos meus personagens. As pessoas acham que sou a maior chorona, mas não sou, não", esclarece.
A atriz diz que se lembra bem da primeira vez que foi tomada de emoção genuína em cena. Foi em sua estreia na TV, na novela "Laços de Família", em que interpretava Ritinha.
"Fiz uma cena com a Marieta Severo, e na rubrica vinha escrito: Ritinha chora muito. Pensei: 'Ferrou!. Como é que eu vou fazer isso?'. Eu estava realmente apavorada! Lembro que naquele dia eu nem dormi. Aí chegou o ensaio, a Marieta veio com tudo. Ela me fuzilou com o olhar e me sacudiu, dizendo: 'Como é que você teve coragem de fazer isso?'. Veio a emoção de um jeito que eu mesma tomei um susto (risos). Ao mesmo tempo em que eu tinha que estar emocionada, estava muito feliz, senti o coração bater. Ali eu entendi, foi um clique", lembra.
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