Topo

Emílio Dantas torce por prisão de Rubinho em final de "A Força do Querer"

Rubinho (Emilio Dantas) foge da prisão em "A Força do Querer" - Reprodução/GShow
Rubinho (Emilio Dantas) foge da prisão em "A Força do Querer" Imagem: Reprodução/GShow

Ana Cora Lima

Do UOL, no Rio

30/09/2017 04h00

Se Glória Perez resolver não mudar a sinopse, Rubinho morre no final de “A Força do Querer” durante um confronto com a polícia. Intérprete do personagem que começou como garçom e virou bandido ao longo da trama, Emílio Dantas jura que ainda não sabe sobre o desfecho e admite preferir a prisão do que a morte do chefe do tráfico.

“Juro que não sei nada sobre a morte do Rubinho. O elenco ainda não tem esse último bloco, mas ele morrer? Será? Não, né? O fim que eu imaginava era tipo ele rodar, ser preso e pagar pelos crimes. Acho que se acontecer a morte fica uma coisa do bem vencer o mal e eu não acho legal”, diz.

Ao UOL, o ator também deixou escapar um “spoiler” de outro personagem: a permanência de Jeiza na polícia. Será? “A Jeiza tem que continuar como policial. Ela tem que continuar na carreira e trabalhando contra a violência, contra a corrupção e é isso tem que ficar da trama, para ver se as coisas mudam na vida real. Uma reflexão mesmo. Eu acredito que a novela tem que ter essa posição crítica e mostrar que ela não é só entretenimento”.

Em meio à nova onda de violência vivida pelo Rio, Emílio lembra da angústia que sentiu nas cenas de tiroteio gravadas no fictício Morro do Beco. “O que me angustia é saber que estamos mostrando uma realidade muito próxima da nossa. Estamos levando essa história dentro de um horário que a família toda está assistindo e muitas delas vivem isso do lado de fora das suas casas. As cenas que eu gravei fugindo pela mata há semanas, aconteceram recentemente na Rocinha com bandidos fugindo por conta de uma guerra entre traficantes. É muito louco”.

Com o fim de "A Força do Querer", previsto para o dia 20 de outubro, o ator já começa a se despedir de Rubinho. "Já estou trabalhando a cabeça porque é um papel marcante na minha carreira. Confesso que eu tenho os meus xodozinhos, como Hermano, um assassino paraguaio no filme "Em Nome da Lei ", de Sergio Rezende, mas o Rubinho me trouxe coisas boas e por isso ele está entrando nesse patamar."