Fafá diz que foi chamada dias antes de atuar em "A Força": "Foi um choque"
Acostumada a trocar mensagens com a autora de "A Força do Querer", Gloria Perez, Fafá de Belém disse ter ficado "em choque" com o convite para entrar na trama, "aos 45 minutos do segundo tempo", como Almerinda, a mãe desaparecida do caminhoneiro Zeca (Marco Pigossi), um dos mocinhos da trama.
Com agenda cheia para a divulgação de seu álbum “Do Tamanho Certo para o Meu Sorriso”, Fafá conta que teve de remanejar todos os compromissos para conseguir conciliar com as gravações.
“Tentei falar com a Gloria e não consegui. Me chamaram para fazer uma reunião e no mesmo dia me entregaram os textos. Cheguei no hotel, abracei os textos e dormi! Acho que foi o choque!", lembra, com uma de suas inconfundíveis gargalhadas. "Cheguei apavorada porque já tinha feito uma novela na Record ["Caminhos do Coração, em 2007], mas tive tempo para a preparação. Agora, entrar numa novela de mega sucesso, falando sobre a minha terra… Entrei muito tensa, mas fui abraçada por Zezé Polessa, Tonico Pereira e tem sido maravilhoso.”
“No começo foi muita grita porque os sotaques estavam muito nordestinos. Mas é difícil porque é a primeira vez que se faz um núcleo paraense. Então o próprio ator tem a prosódia do nordestino como norte. O que acho mais maravilhoso são as gírias. A Isis [Valverde] se apropriou de uma forma fantástica do ‘égua’ e ‘lasquei-me’, a Ednalva (Zezé Polessa) representa todas as mulheres do Pará, de todas as classes. A primeira vez que gravei na casa da Nazaré era como a casa da minha avó, o colorido, tudo. O Pará está ali, a gente está sendo representado na forma, no jeito, na música, na graça.”