Topo

"Cid Moreira era um gato, quase todas queriam pegar", revela Glória Maria

Glória Maria no "Lady Night" - Reprodução
Glória Maria no "Lady Night" Imagem: Reprodução

Colaboração para o UOL

13/10/2017 11h02

Glória Maria fala de suas viagens pelo mundo no "Lady Night" desta sexta-feira (13). A jornalista conta a Tatá Werneck o que sentiu no dia em que fumou maconha na Jamaica, durante uma reportagem para o "Globo Repórter", no ano passado.

"A gente viu as velhinhas fumando ganja, como eles chamam. O líder da comunidade foi, deu aquele trago, só que ele começou a engasgar, parecia que estava baixando um santo. Ele passou para mim com um sorriso, como quem diz: 'agora ela vai se ferrar'. Eu olhei bem como ele tinha feito, fiz diferente. Só fui para outro plano, outro planeta. Só seis horas depois eu voltei", recorda. "Foi uma experiência única em toda a minha vida. Estou doida para voltar", confessa.

Glória acredita ter 15 passaportes preenchidos."Perdi a conta dos meus passaportes. Falam tanto essa coisa de idade que não quero nem olhar para eles. Eu fui em mais ou menos 156 países", afirma, contando o que coloca na mala sempre que encara a ponte aérea.

"Levo raquete de frescobol, calça jeans, camisas de diferentes cores sem estampa porque branca no vídeo não fotografa bem, ainda mais para preto, a luz não é boa para a gente. Coloco também roupas para qualquer possibilidade. Se eu for gravar no Saara levo roupas de calor e algumas caso haja possibilidade de ir para o Alaska. Já aconteceu de estar em uma ilha na Venezuela e ter de cobrir um terremoto".

Seus remédios não podem faltar e vão à parte. "Os meus diretores morrem de medo que eu seja presa por excesso de pílulas. Levo uma mala de mão só com pílulas, são mais de 100 por dia. Elas não podem correr o risco de extraviar. Até hoje não deu problema". Tatá brinca se anticoncepcionais fazem parte. "A do dia seguinte eu não tomo. Não corro mais esse risco. Agora é só prazer".

Com 39 anos de carreira, a jornalista revela curiosidades de quando trabalhava no "Jornal Nacional", nos anos 70. "O Cid Moreira ainda não era grisalho, era meio loiro. Ele era maravilhoso, um gato, era o homem que as mulheres ali quase todas queriam pegar".

E seu coração, está ocupado? "Viajo muito, então é difícil ter um namorado no Rio, por exemplo. Eu sou uma mulher livre para fazer o que eu quiser. Se eu estou com o namorado, estou namorando; se eu não estou com ele, estou livre. Talvez eu tenha um [namorado] em cada continente".