"Meu rosto derrete, os olhos deformaram", desabafa Renata Banhara
Renata Banhara deu detalhes sobre a infecção no dente que deformou seu rosto no "Câmera Record" de domingo (29). A modelo, que foi musa na TV nos anos 90 participando da "Banheira do Gugu", desabafou sobre seu sofrimento desde que descobriu a doença.
"Passei extremamente mal no Réveillon do ano passado e senti deformações no meu rosto. Em fevereiro tive duas paralisias, inchou meu rosto, deformou, ele derrete. Os olhos deformaram, pareço uma boneca de cera, sabe? De modelar, que deu errado", explica. "Minha cabeça chegou a pesar um quilo e meio a mais, de eu não ter condições de segurá-la".
Ela conta que o sofrimento é quase insuportável. "Eu estou doente, tenho que me acostumar com essas dores, que são incessantes. Calço 37, estou calçando 39/40. Ganhei 14 kg com os medicamentos. Vestia 38, 40, estou em 44".
Tudo teria começado com um tratamento de canal mal feito, há 6 anos. Segundo os dentistas ouvidos pelo programa, as bactérias que sobraram se multiplicaram e subiram pelo rosto da modelo. "Meu rosto está bonito hoje, talvez daqui dois ou três dias ele derreta, ele enche. Eu fico um monstro", confessa.
"Quando cheguei no Pronto Socorro, fui para a UTI. Minha taxa de inflamação e infecção bacteriana era altíssima. Os médicos falaram: 'não sabemos o que você tem, vamos estudar", recorda, contando ter ficado reclusa desde então.
"Eu tenho as dores e não quero que as pessoas me vejam no dia a dia. Não queria parecer vítima, passar a imagem de coitada. Eu saí das redes sociais, me afastei dos amigos, é um momento muito meu", diz, afirmando que se vira sozinha. "Nunca avisei marido, filho, ninguém, pego minha carteirinha do plano de saúde e vou".
Atualmente, a modelo começa a diminuir os medicamentos. "Cheguei a tomar 60 remédios por dia. Hoje estou, como dizem os médicos, 'desmamando', tomando uma quantidade menor. Estou conseguindo reduzir, porque eu estou em melhora, mas não vamos parar nunca, porque enquanto eu estiver tendo esses repentes, essas reações, não se tem previsão de parar".
Renata pensou até em se matar. "Eu preciso do remédio psiquiátrico para dar uma acalmada, porque a dor não vai passar de uma hora para outra, eu tenho que suportá-la para não fazer uma besteira. Eu tenho vontade de me suicidar de dor", confessa, sem perder totalmente a esperança. "Eu quero que a doença vá embora mas, superar, eu ainda não superei".
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