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Ex-apresentadora infantil detona Silvio Santos: "Tem que ter estômago"

Mariane Dombrova e Jackeline Petkovic  no "Programa do Porchat" - Antonio Chahestian/Record TV
Mariane Dombrova e Jackeline Petkovic no "Programa do Porchat" Imagem: Antonio Chahestian/Record TV

Colaboração para o UOL

03/11/2017 07h31

Mariane Dombrova, que apresentou programas infantis no SBT entre 1989 e 1991, não guarda boas lembranças de Silvio Santos. Ela e Jackeline Petkovic relembraram seu sucesso nos anos 90 no "Programa do Porchat" de quinta-feira (2).

O apresentador quis saber delas se "Silvio é maluco". Mariane concordou de imediato. "É sim, agora está um pouco pior. Ele sempre teve esse jeito de gerenciar a emissora, [o SBT] é seu filho, vai morrer ali. Não interessa contrato: se ele quer, coloca, se não quer, tira. E muda de uma hora para outra. Tem que ter estômago e ser forte para aguentar", desabafou.
 

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Ela relembrou sua demissão. "Fiquei rebelde, me deu 5 segundos e cortei meu cabelo [estilo] Joãozinho. Além do meu programa, eu participava do dele, toda semana estava lá. Quando o Silvio me viu, nem cumprimentou, passou pro [convidado] seguinte. Gravei mais uma semana e, no dia do meu aniversário, veio um telegrama com minha demissão. Se o cabelo foi uma coincidência ou não, não sei".

Mariane diz o que fez depois disso, aos 19 anos. "Não me arrependi de nada, aconteceram outras coisas. Fazia muito shows, fechei 253 shows em circo, com três, quatro sessões no fim de semana. Isso me manteve muito ocupada. Em 1994 fui chamada pela CNT e logo depois pela Record. Quando saí da TV, eu me formei em Letras e dei aula pra 7ª e 8ª série. Os alunos não me reconheciam, só os pais".

Jackeline conta bastidores do "Fantasia", programa em que estreou na TV. "Eram 90 meninas usando tênis sem meia, era um chulé absurdo no camarim. O Silvio mandava bilhete mandando cortar o cabelo", recorda.

Ela também contou que o "Bom Dia & Cia", prorgrama que apresentou de 1998  a 2003,  tinha um orçamento reduzido. "Não sei como a gente conseguia, meu programa tinha 2 mil de verba por mês. [em uma época em que o salário mínimo era R$ 130]. A gente fazia milagre, tinha que usar a imaginação, ser criativo".