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Laura Müller diz receber fotos íntimas e bloqueia: "Não aguento mais"

Laura Muller, sexóloga do "Altas Horas", posa nos estúdios da Globo, em São Paulo - Reinaldo Canato/UOL
Laura Muller, sexóloga do "Altas Horas", posa nos estúdios da Globo, em São Paulo Imagem: Reinaldo Canato/UOL

Do UOL, em São Paulo

16/11/2017 09h06

Sexóloga queridinha do "Altas Horas", Laura Müller diz que a repercussão no programa de Serginho Groisman, na Globo, faz com que homens e mulheres enviem a ela fotos e vídeos íntimos pela internet.

"Me mandam imagens de pênis e vaginas. Não aguento mais ver tanta coisa. É uma confusão de órgãos genitais e de vídeos íntimos", disse ela à coluna de Patrícia Kogut do jornal "O Globo", publicada nesta quinta (16).

Segundo Laura, o que o público quer quer é uma "análise" e, por vezes, algumas pessoas passam dos limites.

"Os homens tiram fotos do pênis e me pedem para fazer uma avaliação. Respondo que sou psicóloga, não médica. A maioria quer fazer uma consulta online. Só alguns chegam de uma maneira agressiva. Então, eu peço para minha assistente bloquear", afirmou.

A partir do ano que vem ela vai se dedicar a um projeto de educação sexual à distância para ajudar a esclarecer dúvidas. Ela também dá palestras e tem o próprio consultório.

Deusa do sexo

Sexóloga mais famosa do Brasil, a quase sempre reservada Laura Muller disse, em entrevista ao UOL, que falar abertamente sobre o assunto no "Altas Horas" faz as pessoas pensarem que ela é uma espécie de "deusa do sexo", do tipo que dá "piruetas" na cama, mas admite que tem fragilidades como "qualquer outra mulher".
 
"Por eu estar ali na TV, nesse espaço falando sobre sexualidade, às vezes, as pessoas acham que eu sou aquela 'deusa do sexo', que eu sei tudo sobre sexo, que eu vou dar piruetas [na cama], mas a gente é tudo igual. Então, existe muita projeção [na cabeça] das pessoas", disse ela. 
 
Acostumada a ouvir todo tipo de pergunta cabeluda, quase sempre iniciadas pela introdução "Um amigo meu quer saber...", a jornalista, psicóloga e sexóloga do programa de Serginho Groisman há 10 anos, também admite ouvir muitas cantadas de famosos, mas se apressa em afirmar que não se trata de assédio, mas de "uma forma de se relacionar".
 
"Eu já recebi algumas cantadas pelos corredores [da Globo], mas também não vou revelar [os nomes]. E não, não é um assédio. É um jeito de se relacionar, enfim, faz parte da vida... E que bom que a gente também pode se relacionar de diversas maneiras. As cantadas que eu recebo são sempre muito respeitosas e tranquilas", ressaltou.