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Após ver filme de Edir Macedo, Silvio manda SBT anunciar longa de graça

Silvio Santos se encontra com Edir Macedo no Templo de Salomão, em 2015 - Reprodução/TV Record
Silvio Santos se encontra com Edir Macedo no Templo de Salomão, em 2015 Imagem: Reprodução/TV Record

Felipe Pinheiro

Do UOL, em São Paulo

09/03/2018 14h18

A vinte dias do lançamento do filme de Edir Macedo nos cinemas, Silvio Santos já assistiu à cinebiografia do líder da Igreja Universal do Reino de Deus.

O próprio bispo, que na superprodução é interpretado por Petronio Gontijo, foi quem cedeu o material ao animador e dono do SBT. Silvio recebeu uma cópia do DVD com a íntegra do filme "Nada a Perder".

Pode-se dizer que o apresentador é o primeiro brasileiro que assistiu ao longa-metragem.

A relação de Macedo e Silvio, aliás, é tão amigável que a partir desta sexta-feira (9) o SBT começa a exibir chamadas do filme, que estreia em 29 de março.

A reportagem do UOL apurou que serão anúncios gratuitos -- o SBT não recebeu nada para fazer propaganda de "Nada a Perder". A decisão, na verdade, veio do próprio Silvio Santos, que em um ato de gentileza a Edir Macedo ordenou ao canal a exibição das chamadas.

Superprodução

Cartaz do filme "Nada a Perder", do bispo Edir Macedo - Divulgação - Divulgação
Cartaz do filme "Nada a Perder", do bispo Edir Macedo
Imagem: Divulgação
A saga do bispo Edir Macedo será dividida em dois filmes. Segundo o colunista Ricardo Feltrin, do UOL, o segundo deve chegar aos cinemas só em 2019 ou 2020.

A exibição dos filmes já está negociada em 80 países. Ambos já estão finalizados.

Trata-se de uma superprodução de mais de R$ 25 milhões e que mobilizou em algumas cenas até 30 mil figurantes, conforme esta coluna informou no ano passado (veja imagem).

Os dois trabalhos também já estão negociados com o serviço de streaming Netflix.

Os produtores prometem que todas as polêmicas envolvendo o bispo Macedo estarão retratadas. Em 1992, o bispo foi preso pela polícia Civil, acusado de charlatanismo, estelionato e curandeirismo. A prisão gerou muitas críticas na sociedade civil. Ele acabou solto, e a medida repercutiu como ilegal e antidemocrático.