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"Prejuízo para minha família", diz cunhado de Ana Hickmann após absolvição

Gustavo Corrêa, cunhado de Ana Hickmann - Reprodução/Instagram
Gustavo Corrêa, cunhado de Ana Hickmann Imagem: Reprodução/Instagram

Colaboração para o UOL

09/04/2018 08h49


Gustavo Corrêa, cunhado de Ana Hickmann, voltou a falar sobre sua absolvição da acusação de homicídio doloso em 2016, quando Rodrigo Augusto de Pádua invadiu um hotel em que ele, sua mulher, Giovanna Oliveira, e a estrela da Record estavam e fez os três de reféns. Na ocasião, Corrêa conseguiu controlar a situação e matou o criminoso. No Instagram, ele falou sobre os gastos que teve após a situação que viveu.

"Para finalizar o assunto: quem paga nosso enorme prejuízo financeiro que esse psicopata nos causou? Médicos, advogados, tratamentos, viagens. De novo a conta fica para quem é inocente? Dinheiro é o de menos? Pra quem? Pra minha família que acorda às 5:30h e trabalha até as 22h ele tem muito valor, em especial pra ser gasto pela atitude idiota de um doente agressor de mulher. Mais esse prejuízo enorme pra minha família ! Só volto a falar sobre o assunto na próxima decisão da justiça ! Muito obrigado pelo apoio", falou ele.

A revolta de Gustavo acontece após uma declaração feita pelo promotor Francisco Santiago, que entende que o cunhado de Hickmann deve ir a júri popular. Ao absolver Corrêa, a juíza Âmalin Azis Sant'Ana, do Tribunal do Júri de Belo Horizonte, determinou que ele não deve ir a julgamento. "Não tem como aceitar a legítima defesa. Vou lutar até o fim", disse Santiago.

Em seu Instagram, Corrêa mandou um recado ao promotor, dizendo que absurdo era "o senhor não concordar com a reconstituição do crime pedida por mim no mesmo quarto".

"Qual seu receio? Estar enganado? Eu sempre estive a disposição da justiça para provar que houve luta até o último segundo e o porquê dos tiros da nuca pela posição que estávamos. Absurdo o senhor, que deve ter porte de arma e tem como se defender, assim fica fácil incriminar alguém que teve que lutar por quase 8 minutos com um psicopata que não tirava o dedo do gatilho após ter feito dois disparos quase levando sua esposa a óbito. Absurdo o senhor que no dia do meu depoimento não me fez UMA pergunta sequer, sendo que sou a única pessoa processada nessa história toda, mas para todos os demais envolvidos fez um questionário", esbravejou ele.