"Não foi chamada por ser Galisteu", diz autor sobre apresentadora em novela

Uma das primeiras notícias sobre "O Tempo não Para", novela que irá substituir "Deus Salve o Rei" no horário das 19h, foi a presença de Adriane Galisteu no elenco. A apresentadora estreia em novelas da Globo após participar do Dança dos Famosos, no "Domingão do Faustão", e dizer que estava "totalmente disponível" para trabalhar na emissora. Mas, segundo o autor da trama, a escalação de Galisteu nada tem a ver com o pedido ou sua popularidade.
"A Galisteu fez um teste com várias outras atrizes e se saiu super bem, por isso foi chamada. Não foi chamada por ser a Galisteu, ela fez um teste excelente", disse Mário Teixeira durante evento de divulgação da novela na sede da Globo em São Paulo, na terça (12). O autor disse ainda que a apresentadora e atriz, que atuou em "Xica da Silva" (Manchete) e "Antonio Alves, Taxista" (SBT) disputou a vaga com outras atrizes conhecidas, mas não citou nomes.
Na novela, Galisteu viverá Zelda Larocque, uma estilista em decadência que encontra a grande oportunidade de se reerguer roubando croquis da personagem Marocas, vivida por Juliana Paiva. Apesar de suas atitudes questionáveis, o autor não define a personagem como vilã.
"Ela é uma vítima também, as pessoas no desespero fazem coisas horríveis, e se arrependem", defende.
"O Tempo Não Para" conta a história fantástica de uma família do século 19 que é congelada após um acidente de barco na Patagônia. Mais de 130 anos depois, um iceberg chega ao litoral de São Paulo, contendo os membros da família dentro. Ainda vivos, eles são descongelados, e precisam aprender a viver em um mundo completamente diferente.
Ameaça de morte por cena de sexo
Autor de sucessos como "I Love Paraisópolis" (2015) e "Liberdade, Liberdade" (2016), novela que, afirma, o levou a ser ameaçado por conta de uma cena de sexo entre os personagens de Caio Blat e Ricardo Pereira, Teixeira defende que uma novela é sempre política.
Como é de se esperar, a história mostrará conflitos de geração e semelhanças entre personagens que viveram há mais de um século e a sociedade atual. O autor confirma que haverá discussões, mas sempre permeadas com a comédia característica do horário.
"Me inspirei na realidade. Acho que a sociedade já estava dividida [quando criou a sinopse], mas de uma forma mais velada. Basicamente o que me inspirou para fazer a novela não foi nem a situação do Brasil, foi uma história que valia a pena ser contada. Esse choque que os personagens têm, que faz a gente reavaliar uma série de comportamentos", conclui.
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