Há 22 anos na TV, bailarina xodó de Silvio vira professora: "Ele me adotou"

Nem só de tristezas e demissões vive o fantástico mundo das bailarinas da TV. No SBT, a coordenadora do balé de Silvio Santos está em alta após ganhar espaço no programa do patrão. Aos 34 anos, a coreógrafa Rafinha Viscardi decidiu tornar-se professora e organizou um workshop de dança para 50 alunas no último final de semana, em São Paulo.
"Eu estava muito tensa. Tinha um pouco de medo não ir ninguém. Comecei a divulgar nas minhas redes sociais em menos de um mês. Foi tudo no susto. Tive ajuda de duas colegas do SBT, Gabi Brito e Kattia Lis", confessa Rafinha ao UOL.
O próximo workshop será em 22 de setembro, também em São Paulo, e Rafinha planeja abrir dois horários por causa da grande procura e da repercussão positiva do curso: "Quanto mais converso com as pessoas, mais recebo elogios por esse primeiro. Cada workshop vai ser diferente. Quero ampliar para o Brasil todo".
Do "Fantasia" ao Gugu
Rafinha começou na TV com 12 anos, em um programa infantil da afiliada da Band em Rio Claro, interior de São Paulo. Ela veio para a capital aos 13 e passou no teste para ser uma das garotas do "Fantasia". No SBT, criou amizade com a coreógrafa Joyce Kerman, que morreu de câncer em 2006 e tornou-se uma de suas inspirações para o workshop de dança.
"Quando eu dançava, ajudava a Joyce, antiga coreógrafa. Aprendi muito com ela. Eu já fiz o workshop dela e hoje eu comando o meu. Foi uma realização", comemora. Ainda no SBT, trabalhou em programas como "Canta e Dança", com Carla Perez, e "Domingo Legal", onde foi promovida a assistente de palco de Gugu Liberato.
"Fiquei cinco anos no SBT e quatro na Record. Tenho gratidão ao Gugu e ao diretor Homero Salles, que me deu a primeira oportunidade. Na última gravação, ele me perguntou: 'Se eu for para a Record, você vai comigo?'. Respondi que sim, mas achei que estava brincando. Na mesma semana, ele foi e me ligaram. Segui mais uma vez meu coração", recorda.
"Peguei o balé do zero, como um filho. Escolhi menina por menina e eles gostam muito do meu elenco. Pensei: 'Já estou chegando nos 30, e agora?'. Segui o meu coração e ele pediu para eu ficar como coreógrafa. Para quem cresceu na TV, mesmo sem aparecer, só viver neste mundo já é muito gostoso", afirma a coreógrafa, que coordena aproximadamente 40 dançarinas no SBT.
"Silvio me adotou como filha"
"Um dia, mandaram embora os artistas que iriam gravar, mas o Silvio decidiu fazer '3 Pistas' e disse: 'Com a Rafaella!'. Comecei a tremer! Fiquei muito nervosa! Ele mandou trazer a Mara Maravilha do 'Fofocalizando', foi muito rápido", recorda a coreógrafa, que está em segundo lugar no ranking geral da gincana da atração.
"Ele começa o programa falando de mim, isso não tem preço, é gratificante demais. Quando ele me elogia ou brinca, acho tão bonitinho. A ficha cai só depois, quando assisto. Silvio é como um paizão, me pegou para cuidar, me adotou como filha. Ele faz as brincadeiras, mas cuida. Ele é único", elogia.
Mas, como todo pai, também dá "broncas". No programa, ele já reclamou que a bailarina tinha as pernas grossas demais: "Sou forte, mas não faço academia. Vou agora porque o Silvio falou que eu estava gordinha. Comecei a fazer esteira, porque ele falou que eu precisava secar a coxa, que estava grossa. Também comecei a cuidar da alimentação, minha mãe faz marmitas", conta.
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