Rachel Sheherazade adere a protesto contra Bolsonaro: "Somos heroínas"
Do UOL, em São Paulo
18/09/2018 10h19
Conhecida por opiniões políticas mais conservadoras, Rachel Sheherazade aderiu ao protesto contra o candidato à presidência Jair Bolsonaro.
A jornalista compartilhou a hashtag do movimento "Ele Não" um dia depois de o vice na chapa de Jair Bolsonaro, candidato do PSL à Presidência, o general da reserva Hamilton Mourão (PRTB) ter declarado que famílias pobres "onde não há pai e avô, mas, sim, mãe e avó" são "fábricas de desajustados" que fornecem mão de obra ao narcotráfico. A declaração causou repercussão nas redes.
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"Sou mulher. Crio dois filhos sozinha. Fui criada por minha mãe e minha avó. Não. Não somos criminosas. Somos heroínas!", escreveu.
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Nos comentários, ela foi criticada por seu posicionamento. "Isso. Apoie a esquerda que te massacrou", disse um seguidor. "Isso não é um apoio aos comunistas. É um repúdio aos fascistas!", rebateu.
Mas, a jornalista também recebeu apoio de seguidores na rede social.
O movimento "Ele Não" ganhou força no fim de semana quando o grupo no Facebook "Mulheres Unidas Contra Bolsonaro" chegou a dois milhões de integrantes e foi alvo de hackers, que chegaram a "transformar" a página em um grupo de apoio ao candidato. A ação dos hackers gerou uma reação inversa, com a hashtag "Ele Não" e "Ele Nunca" tomando conta de todas as redes sociais entre anônimas e famosas.