Humorista faz versão gay de fala de ministra e tem vídeo apagado: "Censura"
Entre críticas e ironias, o humorista Rapha Vélez, ex-"A Praça É Nossa", caprichou no deboche para rebater a "metáfora" de Damares Alves, ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos, contra a chamada "ideologia de gênero". "Menino veste azul e menina veste rosa", gritou a pastora em vídeo que circulou nas redes sociais na última quinta (3).
Vélez, que também trabalha com dublagem (está no elenco de "Super Drags", da Netflix) e faz imitações, "dublou" a ministra dizendo outra frase, exaltando a comunidade LGBT. "É uma nova era no Brasil! Menino dá o cu e menina chupa a xota! Ou dá o cu também, faz o que quiser!", imitou o humorista.
A paródia viralizou nas redes sociais. No Twitter, ultrapassou 320 mil visualizações somente no perfil de Vélez, sem contar as centenas de compartilhamentos. No Instagram, porém, o vídeo foi excluído após o humorista receber denúncias de que estaria "incentivando a pedofilia".
Vélez afirmou ter sofrido "censura" e apontou a influenciadora digital Raphaella Avena, eleitora de Jair Bolsonaro, como pivô da exclusão do vídeo. Ela estimulou seus seguidores a denunciarem o vídeo por "incitação à pedofilia", acusação que ele nega.
"Uma tal de Avena, que eu nem conhecia, viu um comentário de um fã-clube da Manuela D'Ávila no post, rindo. Ela deduziu que era a própria Manuela D'Ávila e, por causa disso, ela resolveu que o meu vídeo estava incitando a pedofilia e que as pessoas tinham que denunciar. As pessoas, obedientes a ela, fizeram isso", disse o humorista, que disse que irá processar a youtuber.
"O problema todo é que isso é calúnia, injúria e difamação. Isso é crime e, obviamente, meu vídeo não tem absolutamente nada de incitação à pedofilia, até porque eu não estava falando de criança em nenhum momento do meu vídeo, muito menos sexualização infantil. Isso vai caber um processo, eu já estou em conversa com meu advogado e a gente vai resolver isso", complementou. Vélez.
O humorista ainda compartilhou outra imitação da ministra Damares Alves, porém "politicamente correta".
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