Maria Ribeiro elogia atitude do ex, Fabio Assunção: "Amo esse cara"
Maria Ribeiro declarou seu apoio ao ex, Fabio Assunção, após o ator fazer acordo com a banda responsável por música que leva seu nome para ajudar dependentes químicos. Em seu Instagram na madrugada desta quarta-feira (23), ela postou uma foto de Assunção e escreveu um texto, mostrando todo seu orgulho pela atitude dele.
"Eu amo esse cara. Pra sempre. Nesses tempos tão tristes, em que todo mundo tem assessor pra tudo, em que quase ninguém se posiciona por medo de perder seguidores ou contratos de publicidade, em que imagens de figuras públicas são higienizadas de forma mentirosa, Fabio Assunção vem e quebra tudo ao falar abertamente sobre sua história, conseguindo, além de tudo, ainda ser generoso com a banda baiana que usou seu nome. Sim, a gente bebe, ou fuma, ou separou, ou não pagou o IPVA, ou disse alguma coisa errada, ou tudo isso junto. E não, isso não nos faz menos família ou menos amor", disse ela.
Maria e Fabio terminaram o namoro em agosto do ano passado, após assumir a relação em abril, mas continuaram bons amigos.
Entenda a história
Fabio Assunção fez um acordo para que a música, lançada por La Fúria e Bartz, que leva seu nome tenha a renda dos direitos autorais revertida para uma associação de dependentes químicos. A letra da canção faz uma zoação com ator. Um dos trechos diz: "Hoje eu vou beber / hoje vou ficar loucão / hoje eu não quero voltar pra minha casa não / Hoje eu vou virar o Fabio Assunção".
Em uma série de vídeo em suas redes sociais, Fabio explicou a atitude. "Antes de qualquer coisa eu preciso falar com as pessoas que passam pelo mesmo problema que eu. Eu não endosso, de maneira nenhuma, essa glamourização ou zoeira com a nossa dor. Minha preocupação é com quem sente na pele a dor de ser quem é. Com as suas famílias", ressaltou ele.
Fabio garante que não pensou em impedir que a música fosse tocada, mas que aproveitou a situação para levar uma mensagem de alerta.
"Para além disso, eu quero dizer que jamais me passou pela cabeça censurar a criatividade das pessoas, quando vi a tal zoeira tomar proporções gigantescas como a música. Mas entre não censurar e deixar de conscientizar, existe um abismo que não me conforta. 15% das pessoas do mundo tem problemas de adicção. É muita gente sofrendo por não conseguir controlar suas compulsões e eu acho importante lembrar a todos que isso não está escrito na certidão de nascimento. Todo mundo começa do mesmo jeito. Achando que tudo bem. E pode não terminar tudo bem", disse o ator.
"Foi pensando nisso que eu, minha equipe de comunicação e o corpo jurídico que me atende, decidimos entrar em contato com os meninos e tornar essa história um ato propositivo de ajuda a quem precisa e de conscientização de quem pode ainda acreditar ser um super-herói. 100% dos valores arrecadados com a música serão doados para as instituições A e B como um ato irmanado entre quem sente essa dor e quem tem voz para ampliar a conscientização das pessoas", disse.
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