Topo

Henrique Fogaça diz que "Masterchef" o fez voltar a falar com o pai

Reprodução/Instagram/henrique_fogaca74
Imagem: Reprodução/Instagram/henrique_fogaca74

Maurício Dehò

Do UOL, em São Paulo

09/03/2019 15h02

Um dos jurados do "Masterchef", Henrique Fogaça falou sobre a importância do programa além da televisão e da culinária. Ele revelou que participar do reality show fez com que ele tivesse a oportunidade de voltar a falar com seu pai.

Em entrevista ao "El País" do Uruguai, ele contou o caso e destacou que as relações pessoais são mais importantes que o resultado do "Masterchef", quando questionado sobre a mensagem passada por ele e seus colegas como jurados.

"Eu destacaria que o programa é um fenômeno cultural porque a comida não só une a família como também te põe próximo dos amigos. A arte de comer é compartilhar as coisas e os afetos", afirmou Fogaça.

"Antes do programa, fazia dois anos que eu não falava com o meu pai, e, a partir da participação no Masterchef eu construí uma nova relação com ele. O que mais pode se pedir de um programa de televisão? Um programa em que a comida une família, amigos e lhe dá um momento de esperança", contou o chef.

Fogaça foi ao Uruguai e passou um tempo no hotel Fasano, onde passou seus conhecimentos e convidados de diversas nacionalidades. 

Ele comentou que tem de dividir bem seu tempo para combinar a vida gerindo seus restaurantes, sendo jurado do Masterchef e ainda sobrando tempo para suas outras paixões: os filhos, luta, tiro e andar de moto. E também comentou do momento político do Brasil.

"Há muita gente dividida, por causa da política. Agora temos como presidente Jair Bolsonaro, que muita gente não gostava. Eu, pelo contrário, creio que ele fará uma grande diferença em nosso país", defendeu Fogaça. "O Brasil é muito violento, a violência está em cada esquina por falta de educação e saúde."

Questionado sobre as novas medidas quanto a posse de armas - no Uruguai foi promovido o desarmamento civil -, Fogaça defendeu as regras de Bolsonaro. "Ele quer evitar que bandidos matem gente de bem. Os cidadãos de bem vivem encurralados, com medo. O que mata gente não são armas, são bandidos. Eu não estimulo a violência, só me defendo e pratico tiro", alegou, citando uma foto armado que causou polêmica.