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Advogado volta atrás e desiste de processar programa de Sonia Abrão

Guilherme Machado

Do UOL, em São Paulo

22/03/2019 15h53

Em entrevista ao "A Tarde é Sua" hoje, o advogado Ricardo Brajterman negou que tenha intenção de processar o programa de Sonia Abrão, apesar de ter declarado ao UOL anteriormente de que o ator pretendia de acionar a Justiça contra a atração.

"O Bruno estava zangado. O sujeito já estava doente, ele queria processar todo mundo. As pessoas sejam elas públicas, anônimas, todo mundo tem os seus momentos de indignação. A gente não tem a intenção de processar o programa, já consagrado no horário", declarou ele.

Sonia disse ter ouvido que Bruno gostaria de processar a atração porque ela e seus colaboradores afirmaram que ele teria inventado um problema de saúde para fugir das gravações de "O Sétimo Guardião" -- ele chegou a ser internado em um hospital por conta de um problema de cálculo renal. Entretanto, ao UOL, o advogado do ator havia dito que o problema maior era a notícia dada por eles de que Bruno poderia ter seu contrato rescindido com a Globo.

Em seu depoimento ao "A Tarde é Sua", o advogado de Bruno disse acreditar que a mídia às vezes comete "excessos", mas que está no "seu direito de investigar".

"É natural que as pessoas tenham interesse por quem são fãs. O Bruno e a Giovanna são um casal que estão expostos 24h mas que fazem atividades sociais para promover o bem. Geralmente, as pessoas fazem [especulações] por maldade. Quando uma informação é mal colocada é jogada na internet, é como plumas ao vento. A gente está nesse pé, analisando caso a caso, percebendo que as pessoas cometem erro. O momento agora é de todo mundo se abraçar", afirmou.

Na ocasião, quando contou que seu cliente tinha a intenção de acionar o programa de Sonia na Justiça, Brajterman classificou como "sórdidas, cruéis e desumanas" as acusações contra Gagliasso.

"Vai ter um processo cível por conta da fake news e estamos estudando se caberá uma ação criminal por difamação e calúnia contra os integrantes do programa", afirmou o advogado. "Fica a cargo da Justiça [decidir sobre uma eventual indenização], que vai analisar a intensidade do dano, a capacidade das partes e o caráter pedagógico punitivo que essa indenização deve representar", declarou ele.