Paula, vencedora do BBB19, é intimada a depor sobre intolerância religiosa

Paula, a vencedora do "BBB 19", foi intimada a depor na Delegacia de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância (Decradi) na próxima semana.

A mineira, que faturou R$ 1,5 milhão, é investigada por injúria por preconceito baseada em intolerância religiosa dentro da casa do BBB19, reality da Globo que terminou ontem.

Ao UOL, a assessoria da Polícia Civil do Rio de Janeiro explicou que está marcado para Paula comparecer na quarta-feira para prestar depoimento. Há, no entanto, a possibilidade do delegado Gilbert Stivanello adiantar para terça-feira, mas isso só será acertado na segunda.

Entenda o caso

Em conversa realizada no dia 6 de fevereiro, Paula fez uma série de comentários que foram considerados preconceituosos por vários internautas. Em papo com Diego e Hariany, a sister disse ter medo de Rodrigo por ele ter contato "com esse negócio de Oxum" e garantiu: "Nosso Deus é mais forte".

De acordo com o delegado que conduz o caso, se Paula por considerada culpada, ela pode pegar até três anos de pena.

Em entrevista dada ao UOL, no início do mês, a advogada Mônica von Sperling, irmã de Paula, disse que a família estaria preparada para uma eventual denúncia de Rodrigo.

Procurada novamente na tarde de hoje, para comentar o caso, Mônica não atendeu as ligações do UOL.

Climão na festa

Assim que a campeã Paula chegou na festa final do programa, organizada pela equipe de produção em um hotel próximo aos Estúdios Globo, os integrantes do grupo Gaiola deixaram local.

Gabriela, Hana, Rizia, Elana, Danrley, Vanderson e Rodrigo, que entrou com um processo contra Paula, estavam visivelmente incomodados com a situação. "Infelizmente eu não posso falar o que gostaria", respondeu o dramaturgo educadamente.

O grupo seguiu em três carros para uma boate em Ipanema, zona sul do Rio.