Marcão do Povo lembra polêmica com Ludmilla: "Ela que devia pedir desculpa"
Marcão do Povo, apresentador do telejornal "Primeiro Impacto", do SBT, falou sobre a polêmica com Ludmilla no "Superpop" de segunda-feira (22). Em janeiro de 2017, o jornalista foi demitido da Record Brasília após ser acusado de racismo por conta de um comentário sobre a cantora no "Balanço Geral DF".
"Eu usei uma expressão, 'pé de macaco', que na minha região é aquela pessoa que desdenha do próximo. Eu citei isso no episódio que ela se passa por Kátia. Se ela não quer ser quem é para tirar foto, não saia de casa. Dezesseis dias depois soltaram isso daí, foi montado, editaram para me prejudicar", argumenta.
Ele nem pensa em se entender com a cantora. "Não devo favor nem satisfação para ela, ela que deveria pedir desculpa para mim. Se você olhar no Código Penal ou no Google, vai ver não cometi nada, nem injúria, nem calúnia. As pessoas se aproveitam da cor da sua pele para tirar proveito das pessoas, querem alguma coisa para sobressair em quem faz sucesso", afirma.
Marcão diz como reagiu ao saber que seria desligado da emissora. "Foi o pior momento da minha vida, cheguei em casa chorando. Na época fui humilhado. Uma semana depois o Silvio [Santos] me ligou para trabalhar no SBT e muito bem recebido lá".
Ele e a Record se entenderam, conta. "Não tenho mais nenhum processo contra a Record, nem ela contra mim. Tenho gratidão, eles acreditaram em mim e só tenho a agradecer".
O apresentador não escapou de falar sobre sua relação com Dudu Camargo, com quem divide o horário do telejornal. "Não somos amigos, somos colegas. Não vamos jantar na casa do outro, acho que para ser amigo leva uns 10 anos". Salário é um problema entre os dois? "Não sei se eu ganho mais, mas estou satisfeito com o que ganho. Acho que a gente ganha de acordo com nosso preparo e competência".
Marcão comentou também porque não fica um tempo fora do ar. "Não gosto de férias, me divirto fazendo televisão. Para mim, uma semana de descanso pescando na beira do rio está de bom tamanho", justifica.
Ele se emociona ao falar da infância pobre. "Fui vendedor de picolé, de jornal, engraxava, nunca deixei de estudar. Meu pai era mecânico e não tinha condição de comprar um caderno para mim. Quando ganhei meu primeiro salário, desmaiei, fui parar no hospital. A gente ganhava 30% do que vendia de picolé. Vendi tanto que não comi, desmaiei de fome".
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