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Marcelo Tas diz que jamais voltaria a apresentar o "CQC": "Nem implorando"

Marcelo Tas é entrevistado por Rafael Cortez - Reprodução/YouTube
Marcelo Tas é entrevistado por Rafael Cortez Imagem: Reprodução/YouTube

Thaís Sant'Anna

Colaboração para o UOL

29/05/2019 11h51

Marcelo Tas participou de uma entrevista divertida no canal no YouTube de Rafael Cortez. Os dois, que eram integrantes do extinto "CQC", na Band, relembraram o programa e Tas disse que jamais voltaria a apresentá-lo.

"O apresentador do 'CQC' não quero mais fazer", declarou ele.

"Mas e se o programa volta e falam 'venha, Marcelo'?', quis saber Rafael.

"Mas nem se você fosse implorando até a minha mansão. Não preciso de dinheiro. Eu sempre fui muito rico", brincou Tas.

O apresentador voltou a falar dos comentários de que o programa teria ajudado a eleger Jair Bolsonaro, pois lhe dava voz nos tempos em que era deputado federal.

"O 'CQC' continua totalmente na mente das pessoas, isso é incrível. Acho isso ótimo, foi um programa que não marcou só o humor, mas o jornalismo. Trouxe um novo jeito de abordar a política. Acho um equivoco absoluto as pessoas acharem que o 'CQC' ajudou a eleger o Bolsonaro. Esquecem que ele foi eleito em 2018 e o 'CQC' terminou, pra mim, em 2014", opinou.

À frente agora do "Provocações", substituindo Antônio Abujamra, na TV Cultura, Tas falou qual foi a pergunta mais ousada e polêmica que fez a um entrevistado.

"Foi para o Ciro Gomez, na estreia. Foi a única pergunta que vi que desarmou o cara, porque o Ciro é um entrevistado que não tem como desarmar. Como político, ele vai falando, cativando. Mas a pergunta que desmontou ele foi: 'como é ser um símbolo sexual?'. Ele ficou tentando racionalizar sobre a pergunta. Eu disse: 'uma dica: nós temos muita inveja de você, das mulheres que já pegou'. E ele foi desmontado", recordou.